segunda-feira, 3 de novembro de 2014

UM MAGUSTO DE COMERCIANTES




 Hoje à tarde a Rua Eduardo Coelho esteve animada com um magusto de castanhas, jeropiga e salame de chocolate. Confeccionado pela mãe da Fátima Santos, da loja Tico e Teco, na mesma artéria, de salientar que o bolo estava maravilhoso e, como já é hábito, de grande apreço pela malta do comércio nas proximidades de Natal.
Sob o alto patrocínio de Todos os Santos, tratado a nível diplomático pelo nosso embaixador para as questões arteriais, de becos e ruelas, e divinas, Carlos Pereira, a festa correu bem. Desde o Telmo e a esposa Paula, ao Francisco Veiga e à esposa Cila, passando pela Elisabete Cravo e a sobrinha Carina Alexandra e a vizinha Conceição Faria, até à Liliana Gonçalves e o Tai Pio, todos sorriram para o fotógrafo que, por acaso, nem era grande espingarda a disparar o flash mas, pronto!, também não se arranjou melhor e, neste amadorismo evidente, até se entende já que os bons fotógrafos profissionais foram todos à vida.
Foi notada a falta de São Martinho, que não ligou nada ao convite do Pereira. Como chovia a potes, a cântaros e à mangueirada, também deu para adivinhar que o São Pedro, para além de se estar a marimbar para quem tantas vezes o evoca e até o vende em imagens e apregoa os seus feitos milagrosos, mostrou algum ressabiamento –pelo procedimento, em analogia, o santo pareceu as autoridades governamentais de Timor Leste a expulsar magistrados e um agente da PSP e a vexar Portugal -nação irmã, diziam os timorenses quando recebiam ajuda dos portugueses.
Quem ali estava para as curvas, para dar mais uma, era a Dona Adelaide, a nossa diva da pevide e do tremoço, que num gesto de altruísmo veio assar a castanha comprada pelo pessoal. 

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