sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O VÍDEO DO DIA

A MINHA SINA





Encontrei uma cigana que me queria ler a sina,
deixei-me ir na onda, ardendo em curiosidade,
pegando na minha mão, disse que era de menina,
talvez noutra vida, eu fora rameira numa cidade;
Ou então um grande artista, poeta, talvez escritor,
quem sabe Pablo Neruda, em espírito a renascer,
ser ou não ser eis a questão, tinha sorte no amor,
Shaskespeare de outro tempo, bem eu poderia ser;
Seguiu-me a linha da vida, disse que eu ia viver,
para além de uma grande amor, aos cem chegaria,
viria a ser muito rico, abastado até sem querer,
seria dono do mundo, até chover eu mandaria;
Muita gente me queria bem, outros, muito mal,
sofria de mal de inveja, de alguém familiar,
era melhor eu ser tratado, caso então era fatal,
perguntei qual o preço, disse não me preocupar;
Pagaria a prestações, num cêntimo começaria,
e apenas, durante todo o tempo que eu vivesse,
haveria só uma condição: todos os dias dobraria,
ficaria liquidado no dia em que eu morresse;
Achei um bom negócio, fui logo comemorar,
encontrei a minha prima, comecei a descrever,
não me pareceu entusiasmada, deu para notar,
afinal o que se passa? Tentei logo ali saber;
Pareceu-me comprometida, começou a chorar,
disse que muito me amava, custava dizer assim,
abraçou-me ali aos beijos, não a consegui parar,
disse-me que invejava tudo o que vinha de mim;
Corri atrás da gitana para desmanchar o trato,
a maleita que ela contava era simples invenção,
apanhou-me em dia negro, caí que nem um pato,
não apanhei a cigana, mas estou bem do coração.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O VÍDEO DO DIA

EDITORIAL: EM NOME DA REPÚBLICA, ESTA BAGUNÇA NÃO PODE CONTINUAR




Como mosca repentinamente caída na sopa, aí está mais uma operação “Face Oculta”, em que surgem associados nomes da política nacional e agora a ocuparem cargos de direcção de grandes empresas de capitais públicos.
Uma primeira questão que a mim me toca é o facto de estarmos a falar de pessoas com ordenados mensais de cerca de 25 mil euros. Então, dá para ver que estes indivíduos, tendo em conta o seu elevado rendimento, querem muito mais. Nada lhes chega. “Serviço Público”, para eles, será servirem-se dos seus nomes, das suas relações políticas, dos partidos políticos, tudo em teia para se servirem na “saca-vilanagem”.
E perante isto o que se faz? Nada. Agora foram constituídos arguidos pela Polícia Judiciária, para, de arrastar em arrastar o processo, chegar a julgamento. Entretanto algumas das escutas irão ser consideradas ilegais e outros meios de prova. Quando o julgamento se fizer, daqui a vários anos, haverá apenas um condenado que será o comerciante de Ovar. Os outros arguidos, porque serão defendidos com advogados pagos a peso de ouro, e fruto das suas influências políticas, passarão à vontade na malha estreita da justiça e continuarão a exercerem a sua actividade delituosa em nome do Serviço Público.
Ora, perante um caso como este, desta gravidade, o que deveriam fazer as entidades conexas com estes arguidos? A começar logo pela Ordem dos advogados –lembro que Marinho Pinto é muito lesto a atacar a magistratura, mas ambíguo em expurgar os cancros da Ordem-, deveria imediatamente suspender o advogado Paulo Penedos.
A seguir a REN deveria, com efeitos imediatos, suspender o seu presidente José Penedos.
O BCP, igualmente, deveria inibir, com efeitos suspensivos imediatos, Armando Vara até à conclusão do processo.
O Partido Socialista, pelo respeito aos seus eleitores, imediatamente deveria demarcar-se dos seus correligionários, respectivamente, ex-secretário de Estado e ex-ministro da administração interna.
Pela credibilidade pública que os partidos políticos merecem, o PS não pode vir dizer “que confia na justiça e está ao lado dos seus (maus) representantes políticos”. Para que, de uma vez por todas, se separe o trigo do joio, é preciso mesmo apartar a má moeda da boa moeda. Caso não se faça este afastamento, cada vez mais os cidadãos vão tomar a árvore pela floresta e olharão para o caso isolado como fazendo parte da mesma podridão.
É um caso de salvação do sistema democrático que está em causa. E, como nunca foi feito até agora pelos partidos, alguém terá de tomar a iniciativa. Pois, pelo passado, pelo respeito que merece o partido de governo, comece-se imediatamente a expurgar estas manchas negras de parasitismo que, à custa da carreira política nos partidos e dos negócios do Estado, desgraçam tudo por onde passam. E mais grave: abalam toda a credibilidade do pilar da justiça.
É que é preciso ter em conta que não falamos de pessoas que, arriscando os seus pecúlios, investiram num negócio e que, devido à crise, fugiram às suas obrigações para com o Estado, no pagamento de impostos. Nada disso. Estas pessoas nunca arriscaram nada. Em nome do apelido, em nome do “amiguismo”, em nome do partido, chegaram a cargos de direcção na mais alta esfera empresarial do Estado. E depois de lá chegar o que fizeram? Como abutres, esquecendo o tal “princípio de Serviço Público”, que nunca o exerceram em nome da colectividade, delapidam toda a riqueza do país criada ao longo de décadas ou séculos.
Em nome da República Portuguesa, esta impunidade não pode continuar.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FIM DO DIA

(FOTO DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)



São 19 horas. É noite cerrada.
Eleutéria fecha a loja, a pensar,
“bolas, mais um dia para nada,
de que modo me hei-de arranjar?,
o tempo, está calor, não agrada,
parece que ninguém quer comprar,
estou velha, vou de abalada,
estou cansada de tanto lutar,
como vou pagar a factura atrasada?”;
É uma guerra, a desta comerciante,
como outros, a verem o calendário,
sempre com a esperança não distante,
mais um dia que passa, como fadário,
e o horizonte a fugir como mutante,
é patroa, mas pensa como operário,
tem contas para pagar a montante,
escreve a fornecedores como notário,
para adiar pagamentos a jusante;
Porque está isto a acontecer?
perguntam-se todos sem resposta,
parece que tudo está a morrer,
o cansaço triste deu à costa,
as montras estão a fenecer,
é um dia, dias, ninguém aposta,
quando um qualquer vai desaparecer,
estranha vida esta, quem gosta?
Quem adivinhava? Quem havia de dizer?
Que porcaria de resto de vida. Uma bosta!


O VÍDEO DO DIA




(DEIXO-VOS ESTA CANÇÃO DE JORGE PALMA, QUE GOSTO MUITO)

BAIXA: UM DESASTRE IMINENTE VISTO DO CÉU







(PARA SE APERCEBER MELHOR DO ESTADO DO EDIFÍCIO, CLIQUE EM CIMA DAS FOTOS PARA AMPLIAR)



Este prédio, localizado no Largo da Freiria, não se sabe porquê, é azarento. Faz lembrar aquelas histórias de pessoas que, pelo mundo inteiro, tiveram inúmeras profissões reconhecidas. Foram pobres, enriqueceram, e à medida que foram envelhecendo, progressivamente, abandonados por todos, foram caindo na miséria, e vindo a morrer na rua, sem eira nem beira.
Ora, em analogia, este edifício é de 1878. Desde o seu longínquo nascimento, foi um pouco de tudo. Desde morada de artista, pensão, mercearia, casa de cafés, armazém de vinhos e licores, casa de tabacos, foi um pouco de tudo isso. Até que, por alturas de 1970, ficou abandonado. A dona, senhora muito rica, sem filhos, viria a fazer toda a sua riqueza ao seu fiel jardineiro, um senhor que ainda conheci. O filho deste senhor, que conheço também, veio a herdar todos os bens por óbito do pai.
Embora começasse a reabilitar o prédio, há cerca de três anos, a verdade é que as obras foram abandonadas.
Hoje, este edifício é uma bomba em potência. Apesar do interesse do presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu, Carlos Clemente, em levar o assunto à autarquia, e esta já notificasse o proprietário, a verdade é que tudo continua como se pode ver pelas fotos. Sem infra-estruturas interiores, não é difícil de ver que pode cair a qualquer momento. Repare-se que em baixo está um café, restaurante, com esplanada. E se morrerem pessoas?
Pode ser que caia de noite. É o que está a pensar, não é? Também eu. Vamos rezar para que assim seja…

UMA IMAGEM VALE POR MIL PALAVRAS






Esta imagem foi captada hoje, à hora do almoço, na Rua Visconde da Luz. Ou seja, no lugar de uma grade de ferro, provavelmente, surripiada ontem por algum boémio mais alcoolizado no Cortejo da Latada, foi colocada uma tábua de madeira. Ora bem, até pode dizer-se: “sempre é melhor o bocado de madeira do que nada!”. Isso é verdade, mas, que raio, não haveria uma grade igual para substituir a surripiada? Parece-me que este acto é o típico (ou atípico) desenrascanço à portuguesa.
Já agora, era bom que a autarquia pensasse em mandar dar uma volta a todo o piso das ruas da Baixa. Começando por estas duas Ruas, Visconde da Luz e Ferreira Borges, e acabando num qualquer Beco das Cruzes, o calcetado está simplesmente miserável.
Já agora, também a talhe de foice, segundo informações que recolhi, parece que a Câmara Municipal de Coimbra não tem calceteiros para calçada portuguesa. O que esperarão para criar uma escola desta antiga (e actual) profissão em desaparecimento?

O REGRESSO DO GERALDO






 Se repararem, a Baixa anda triste. Talvez pela ambiência outonal ou não, a verdade é que a tristeza das ruas é palpável a olho nu. Não se vêem artistas de rua. Nem músicos, nem malabaristas, nada. Parece que foi tudo atrás das andorinhas para outras paragens.
É assim que hoje ao encontrar o Geraldo, o “tenor”, a cantarolar pelas ruas do centro histórico, fiquei contente. Já
aqui falei dele por várias vezes. Este homem, com uma leve disfunção psíquica, tem um vozeirão que quase pára um autocarro. Habitualmente, traz um legume para fazer de microfone. Pode ser uma cenoura, um pepino ou outro qualquer. É um "homem-banda" num personagem só. Começa por afinar o som: “alô…alô? Um, dois, três…experiências!”. Depois começa pelos instrumentos –soprados pelos lábios- e a seguir com a sua portentosa voz de tenor.
Como já há muitos meses que o não vejo por aqui, disse-me que esteve a trabalhar em Espanha, nas vindimas. Não sei se é verdade ou não, mas isso importa para alguma coisa?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ÍDOLOS? PARA QUEM?






Não sou o primeiro a manifestar-me contra o programa “Ídolos”, que passa actualmente no canal de Balsemão. Aqui ao lado, o meu vizinho, o blogue “O piolho da Solum” também já se insurgiu contra esta “porcalhice”.
Depois do inqualificável “O Momento da Verdade” a SIC continua a apostar em programas de lesa-educação e que ferem qualquer telespectador um pouco mais sensível e atento.
É natural que alguns dos que me lêem pensem: “olhe lá, você não tem um comando? Porque não muda de canal?”. Pois! Acontece que, perante algo que provoca os meus sentidos, não tenho por costume afastar-me. Pelo contrário, sinto-me atraído. E passo a explicar: se eu caminhar na rua e me aperceber que alguém está a ser maltratado à minha frente, normalmente, meto-me no assunto, em vez de mudar de passeio. Sou burro? Quase aposto que sim. Isto para dizer que, enquanto telespectador, não sou obrigado a desviar-me do que me entra dentro de casa. Pelo contrário, o serviço de televisão, pública ou privada, tem obrigação –sublinho, obrigação- de através dos conteúdos que presta serem formativos. Ou seja pró-activos para uma sociedade melhor. E não é pelo facto de ser um canal privado que o seu serviço público deixa de ter razões para o ser. Por algum motivo existirá uma ERC, Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Existe exactamente para, entre outros, fiscalizar os conteúdos.
Penso que todos estamos de acordo que a televisão ainda é o maior modelo a seguir, sobretudo para os jovens. Ora, a ser assim, como se pode seguir um paradigma onde quatro pessoas, nomeadas para serem júri de um programa, maltratam, achincalham de uma forma atroz quem vai atrás de um sonho legítimo? Pode invocar-se que juridicamente o canal está ressalvado, porque os candidatos autorizam que a sua imagem passe. Porém, será que na hora em que foi ratificada esse consentimento por uma das partes, esta, que é notoriamente a mais fraca, saberia que iria ser vexada e tratada abaixo de cão? Ou seja, há aqui, notoriamente, um abuso de posição relevante sobre alguém que se encontra diminuído. Para fazer subir as audiências a SIC abusa da confiança dos candidatos e, em causa própria, chama a si um enriquecimento sem causa.
É um pestilento exemplo para os mais novos; tratar mal, insultando, quem se presta a um qualquer exame. Seja ele qual for. São desprezíveis os risinhos do júri, para não dizer que é parvo e ridículo.
Contrariamente à sua função formativa, este grupo de quatro pessoas, com o nome (ilegítimo) de júri, em vez de relevarem o que há de melhor dentro das pessoas que se candidataram ao programa, fazem ressaltar o pior.
É proibido sonhar? Pelos vistos, para estes quatro asnos, é mesmo. Para ganhar audiência não pode ser à custa da humilhação e com a conivência do telespectador. Só gente de baixa jaez assume uma postura de sobranceria perante um examinando. Deve ser um complexo de superioridade que talvez só a psiquiatria explique.
Os comentários deste pseudo-júri chegam a ser risíveis, como, por exemplo, no domingo passado, em que um deles diz para um candidato que ele era um caso antropológico. Alguém sabe o que quer isto dizer?
E outro comentário: “já não sei se és persistente se és teimoso!”. Como? Importa-se de repetir?
Noutro caso, também no domingo, a gozarem vergonhosamente com um fanhoso, e depois com um pseudo-gay, em que mostravam os gestos maneiristas.
É preciso reclamar contra este aborto televisivo. Não devemos deixar-nos insultar na nossa própria casa, apenas porque todos somos voyeurs e gostamos de ver gente a sofrer. Este programa deveria envergonhar-nos a todos.
Nem todos terão possibilidades de ser um “Ronaldo” qualquer, sem cantar um chavo, para lhe pagarem para destruir uma canção. É aqui, nesta assimetria, que nos devemos revelar.

O VÍDEO DO DIA

O FEITIÇO DO TEU OLHAR




Os meus olhos, nos teus olhos,
são dois sois em combustão,
são desejos profanados,
mística de uma oração,
gostos compartilhados,
estética de uma paixão;
Quando encaro o teu olhar,
sinto a imanente atracção,
é como se entrasse no mar,
em pequena embarcação,
sentindo no seu balouçar,
um aperto no coração;
Os teu olhos tem feitiço,
se se prenderem aos meus,
não sei se será enguiço,
maldição por serem teus,
praga de bruxo magriço,
talvez milagre de Deus;
Esse teu, meu, grande olhar,
encanta a minha existência,
nuvem perfumada a passar,
deixa-me sem paciência,
mil anseios por te enlaçar,
em contrição de indulgência;
Se eu pudesse desse olhar,
fazer dele um longo abraço,
não me importava de saltar,
da terna lua para o espaço,
sorrir de alegria, a soluçar,
como abelha presa no cacho;
Um dia quando eu morrer,
nada me prenderá à vida,
vou apenas querer saber,
foste a minha luz sentida,
farol, a razão do meu viver,
vou ter saudades de ti, querida.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O VÍDEO DO DIA

A VENDA DO SENHOR FALCÃO





Na última edição, o jornal semanário “Campeão das Províncias”, em extensa reportagem, vinha mostrar-nos o esforço que foi feito pelos descendentes do antigo merceeiro e taberneiro para recuperarem a memória dos seus antepassados.
Ainda segundo o jornal, a “mercearia e a taberna do senhor Falcão” foi fundada em 1878, no lugar de Pereira, Miranda do Corvo, pelo bisavô, Lourenço Falcão, dos actuais proprietários, Américo Gadanha, Filomena Falcão e Jorge Falcão, e agora, a expensas suas, estes estabelecimentos foram completamente restaurados pela memória familiar e pelo respeito pela ancestralidade.
Inevitavelmente várias interrogações surgem, mas a principal deixa-nos com um sabor acre na língua: não deveria ser o Estado a manter estes locais de tradição? Já aqui escrevi no blogue imensos “posts” a tentar chamar a atenção para casas-museus de memória colectiva que, pela insensibilidade, pelo desleixo, pela incúria, se vão apagando do nosso léxico comercial.
Ainda há dias, em conversa com uma minha amiga, a Rosa, proprietária de um estabelecimento congénere, com mais de oito décadas no lugar de Várzeas, Luso, também de mercearia e taberna, de lágrima no canto do olho, me dizia que, inevitavelmente, vai ter de encerrar. O que mais custa é ver pessoas como a Rosa a sentirem o peso da história nos seus ombros. Mas, pelo desleixo governamental, deste e doutros governos antecedentes, não lhes resta outro caminho senão o claudicar definitivo. Não é difícil de antever o sofrimento destes pequenos comerciantes. É fácil de ver que desligarem-se destes monumentos de antanho é o mesmo que estarem a afogar um filho por impossibilidade de o manter vivo.
E ninguém faz nada? Hoje há movimentos de defesa para tudo. Para o Lince Ibérico, para o Pinheiro Bravo, para línguas e dialectos em desaparecimento como o Mirandês, porque ninguém se preocupa com a memória comercial? O que esperará o governo para além de, com urgência, desonerar de impostos estas casas de tradição, ser criado um subsídio de mérito cultural? E porque não criar um Instituto da Conservação do Comércio e da Tradiciodiversidade?
Se nada for feito, um dia destes os nossos netos não farão ideia do que foi uma mercearia ou uma taberna. Por vários motivos, nem todos têm possibilidades de refazer a história como a família do senhor Falcão. Para estes uma grande salva de palmas. Uma grande lição para quem governa e para governados-consumidores que acreditam que a globalização trará solução para tudo.

sábado, 24 de outubro de 2009

UMAS IMAGENS VISTAS DO CÉU







O VÍDEO DO DIA

LOGO MUDA A HORA. NÃO ESQUEÇA!




NÃO SE ESQUEÇA QUE LOGO, À NOITINHA, MUDA A HORA. OS PONTEIROS DOS RELÓGIOS IRÃO RECUAR UMA HORA, DANDO INÍCIO AO HORÁRIO DE INVERNO, QUE IRÁ ATÉ MARÇO DE 2010.
PORTANTO, LOGO, QUANDO FOREM 2H00, ATRASE 60 MINUTOS O RELÓGIO, E, NATURALMENTE, PASSARÁ A SER 1H00.

UM BOM EXEMPLO QUE VEM DA LOUSÃ




Município da Lousã adere ao Projecto ‘A Minha Rua’
Data: 23-10-2009
A Câmara Municipal da Lousã aderiu ao projecto “A Minha Rua”, um sistema interactivo que permite aos cidadãos reportar ocorrências das ruas ou bairros por onde passam e sugerir melhorias directamente à autarquia. Esta é a oitava Câmara a aderir à iniciativa, depois de Arganil, Borba, Évora, Murça, Ovar, Pombal e Portalegre.
Fonte: Portal do Cidadão



UM BOM EXEMPLO A SER SEGUIDO PELA AUTARQUIA DE COIMBRA. DIGA-SE, A PROPÓSITO E EM ABONO DA VERDADE, POR ACASO, O ATENDIMENTO AO MUNÍCIPE VIA ONLINE NEM FUNCIONA MUITO MAL. JÁ O UTILIZEI VÁRIAS VEZES PARA COMUNICAÇÕES E, EM TEMPO RAZOAVELMENTE CURTO, FUI ATENDIDO.
EMBORA ESTE PROJECTO "A MINHA RUA" SEJA UM POUCO MAIS ALARGADO. AGUARDAMOS...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

AS GRADES DO MEU OLHAR





Quem me dera poder voar,
e partir para outro mundo,
contar estrelas ao luar,
mergulhar até bem fundo
na ambição do teu olhar;
Quem me dera ser indigente,
nada ter meu, ser vagabundo,
um pássaro no meio de gente,
ser saltimbanco do mundo,
uma águia que voa rente;
Se eu pudesse voltar atrás,
faria tudo tão diferente,
procuraria só ser capaz,
de levar uma vida decente,
em rebusca da minha paz;
Passo o dia sempre a lavrar,
até às faldas do anoitecer,
na jeira do teu contemplar,
nunca chega para satisfazer,
tu queres tudo, e pouco dar;
Estou sempre pronto a ajudar,
sou visto, quem me conhecer,
mas, ai de mim se precisar,
“não posso”, dizes a correr,
contigo não posso contar;
Estou preso num memorial,
sem porta para a liberdade,
tenho um círculo infernal,
onde até mesmo a verdade
se torna cada vez mais fatal;
Então, pela minha sanidade,
sobretudo, pela minha defesa,
é melhor ponderar a bondade,
fechar-me no seio da incerteza,
com menos responsabilidade;
Quem pede, quer mais e mais,
sempre, sempre, a manipular,
pouco lhe importa se jamais
provoca dor ao reivindicar,
seu infinito desejo nunca é demais.

UMA BAIXA TODA CAGADA



(AQUI, O ANTÓNIO ABÍLIO, LOGO DE MANHÃ, LIMPAVA O QUE OUTROS SUJARAM)



(FOTO DO DIÁRIO DE COIMBRA)





 Hoje de manhã, quem se apercebeu, deu para ver que muitos comerciantes andaram de balde e vassoura na mão a limpar a porcaria que foi deixada às suas portas. Desde dejectos até vomitado, para já não falar no lixo imenso, constituído essencialmente por copos plásticos, tudo se podia constatar.
Não tenho dúvida nenhuma de que as festas estudantis são importantes para a cidade, como é o caso da Festa das Latas de que estou a falar. O que não prescindo é defender que os estudantes deveriam ser sensibilizados para o património que os rodeia e para o ambiente. Já nem vou falar do respeito que todos merecemos.
Não quero cair em apriorismos e generalizar, dizendo que todos são assim e assado. Mas, o recente episódio em que um grupo de dirigentes estudantis bêbados provocaram desacatos com prejuízos de milhares de euros numa unidade hoteleira de Aljubarrota. Segundo o Diário de Coimbra (DC) do dia 14 passado, “estudantes partiram mesas, cadeiras e abriram extintores nos quartos de um albergue de Aljubarrota, causando prejuízos que podem chegar aos dez mil euros”.
Se juntarmos o recente vandalismo do Jardim da Sereia, cujo prejuízo ascende a 30 mil euros, e também, ainda segundo o DC, dois destes malfeitores serão estudantes universitários, sendo um deles finalista, certamente deveria dar que pensar.
Não gostaria de estar armado em moralista. Todos já fomos jovens e fizemos muitas asneiras. E se mais não fizemos foi simplesmente porque tínhamos de trabalhar e não tivemos tempo. Mas, em relação ao presente, alguma coisa terá de se fazer.
Primeiro, quanto a mim, deveria começar pelas faculdades. Antes de começarem as festas os regentes das cadeiras deveriam fazer uma “oração de sapiência” sobre civilidade, tentando inculcar alguma responsabilidade a todos os estudantes. Conselhos e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, diz o povo.
Segundo, a cidade, desde sempre, numa subserviência acobardada, sempre se mostrou conivente com todos os actos praticados a coberto das festas. E esta permissividade é transversal à própria PSP. Ora isto não pode nem deve continuar. Muitos destes estudantes irão para o CEJ, Centro de Estudos Judiciários, e amanhã serão juízes. Como irão fazer quando tiverem que julgar um acto de vandalismo perpetrado por alturas destes eventos, se eles mesmos, enquanto estudantes, fizeram igual? Alguém acredita que o réu será condenado?
Era bom que estas e outras questões de facto e de direito começassem a preocupar todos: a Universidade de Coimbra, a PSP e os habitantes da cidade. Pensemos todos no assunto…

A BAIXA A IR PARA CIMA: TRÊS NOVAS LOJAS







A semana passada, em conversa com uma vendedora da “Era, Imobiliária”, Maria do Céu Sobral, dizia-me esta que a Baixa está a ter uma procura interminável. “Nós, “Era”, não temos produto para tantas solicitações. O problema é os avultados trespasses, acompanhados de rendas altas. O senhor não saberá aí de alguma loja para venda por aqui?”, interrogava-me a vendedora de imóveis.
O engraçado é que para mim, que estou cá e se calhar também para si, foi uma completa surpresa. É como se o centro histórico andasse a dois movimentos. Quem cá exerce a sua actividade, numa grande maioria, a começar por mim lamenta isto e aquilo e até fala em desistir, ainda que muitas vezes não sinta o que diz, depois, felizmente que é assim, a mostrar o contrário, o pragmatismo, a dinâmica do centro histórico, mostra que a Baixa está viva e recomenda-se. E a prová-lo está o facto de esta semana, de “rajada” abrirem três novos estabelecimentos.
Ainda bem que assim é. No fundo, ainda que os problemas não deixem de subsistir, dá-nos um novo alento para continuar.
Vamos então à notícia das novas casas que vieram engrandecer o tecido comercial:

Na Praça do Comércio, junto à Igreja de São Bartolomeu, abriu um novo estabelecimento de artigos decorativos e design. É propriedade de Maria da Conceição Morais, e, nestas coisas, sabe muito bem com quantos metros se faz um fato. A Conceição tem outro estabelecimento também na mesma praça, a “Casa Confiança”, uma loja de tecidos a metro com quase um século e que foi fundada, salvo erro, pelo senhor Abílio, um comerciante muito respeitado na antiga praça velha e que ainda cheguei a conhecer por volta da década de 1970.
Quando interrogo a Conceição acerca do porquê de ter aberto mais uma loja próximo da outra, responde: ”nós, na “Casa Confiança”, para além dos tecidos, começámos também a vender artigos decorativos e reparámos que havia procura, e como é um ramo que adoro, achei que deveria arriscar”, enfatiza a comerciante.
Quando lhe pergunto se acredita na recuperação da Baixa, olha para mim com os seus olhos bonitos, e, em ar de desafio, responde: “claro que acredito. Os centros comerciais são apenas uma moda…e já está a mudar. A Baixa é sempre a Baixa”, complementa com um largo sorriso.

Na Rua das Padeiras, e frente também para a Rua Eduardo Coelho, abriu também um novo estabelecimento de sapataria. É uma nova firma mas apenas em Coimbra. Já são veteranos no negócio de venda de sapatos. Tem uma grande loja em Viseu, junto ao “Palácio do Gelo”.
Quando interrogo o senhor Jorge, um dos proprietários, dando-lhe as boas-vindas, para me dizer como é que aconteceu a sua vinda para Coimbra, responde: “nós gostamos muito desta cidade. Está marcada na nossa mente como o centro do centro do comércio. Ainda que fosse noutro tempo, mas as coisas estão a mudar e o empresário não se pode deixar dormir. Comerciante é um ser de esperança. Todos os dias, logo de manhã, quando coloca a chave na fechadura, pensa para si: “hoje vou ter um dia bom. Algo me diz que sim”, conta-me o Jorge no meio de um sorriso abrangente em forma de abraço.

No Largo das Olarias, também esta semana, abriu um novo estabelecimento que muito vem engrandecer o centro histórico. Trata-se da pizzaria SuperAgosto. Este bonito estabelecimento vai ter um horário alargado das 11 às 23 horas. Para além de as venderem no estabelecimento, entregam pizzas ao domicílio. Posso garantir que são um festim pantagruélico para os nossos estômagos. Já as provei ontem.
Não consegui falar com nenhum dos proprietários. No entanto, esta abertura deixa-me particularmente feliz. Já tinha contado aqui as peripécias burocráticas por que passaram estes dois investidores do leste europeu.
Ainda bem que tudo se resolveu a contento. Mas fica a chamada de atenção ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra e ao seu novo executivo que tomará posse no próximo dia 5: todos estes investidores terão de ser acarinhados como se fossem um bebé de colo. A recuperação da Baixa, entre outros, passa essencialmente por quem escolhe trabalhar aqui, apostando os seus haveres e o seu futuro num negócio. Tenho alguma esperança que este mandato, sendo o último, de Carlos Encarnação se possa pautar por alguma assertividade. Era bom que os comerciantes sentissem que na autarquia está um amigo para resolver os problemas do comércio. E não se pense que são poucos. São imensos. Mas, se houver boa vontade, abertura ao diálogo, tudo se ultrapassará. Será bom que todos os intervenientes, poder local e munícipes, sintam que ambos são actores da mesma peça. Se cada um puxar para seu lado, é evidente que o espectáculo será uma fraude para o espectador…que serão os nossos descendentes.

Um grande abraço a todos e muitas felicidades.

DEPOIS DA TEMPESTADE A BONANÇA





Depois de ter composto o hino para a candidatura de Horácio Pina Prata, como independente à Câmara Municipal de Coimbra, e este não conseguir atingir os mínimos para ficar classificado para as meias-finais –conseguiu eleger apenas o advogado Rodrigo Santiago para a Assembleia Municipal-, o Luís Cortez volta novamente ao Largo das Olarias.
"De qualquer modo foi uma boa experiência, enfatiza este músico, a vida é mesmo assim: ora se está lá em cima, ora cá em baixo". De qualquer modo, já o escrevi aqui, Pina Prata, ainda que fosse no seu legítimo interesse egoísta, fez um bom trabalho em prol dos músicos de rua como o Luís Cortez e outros. Saliente-se ainda o facto deste músico enaltecer o antigo ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra: "cumpriu escrupulosamente comigo tudo o que foi contratado. Não tenho absolutamente nada a apontar-lhe". É bonito ouvir dizer isto.

Ao levá-lo a gravar um cd, este político não eleito, fez doutrina. Registe-se para a posteridade…

A BAIXA PRECISA DE ESPÍRITO NATALÍCIO





Já começou a instalação dos suportes para as iluminações natalícias. Este ano, e contra o que era habitual, a firma contratada é a “Teixeira Couto” de Paredes. Não quer dizer que o anterior servidor fosse mau –nada disso e antes pelo contrário, são mesmo muito bons-, mas é preciso mudança. Só através da dinâmica se alcança um estádio diferente. Uma vezes melhor…outras vezes pior. Mas se não se mudar como é que se sabe?...

UM AGRADECIMENTO ANTECIPADO À ZOON





Eu sei que você está arder de curiosidade em saber como é que eu passei estes quinze dias sem escrever no blogue. Está bem, pronto!, eu conto. É terrível, acredite. Senti-me como se estivesse numa ilha deserta sem contacto com o resto do planeta. É incrível a falta que nos faz esta janela aberta para o mundo quando se fecha. Parecia-me ter perdido o contacto com tudo. Com as notícias globais, com as informações cá da santa terrinha.
Tenho de confessar: estou completamente vidrado na internet. Mesmo com todos os seus imensos defeitos gosto dela sem hesitar. Tinha saudades dela durante o dia. À noite ia para a cama a pensar nela. Dormia e sonhava com ela, e acordava a abraçá-la.
Como Robin Crusoe, fui escrevendo. Tinha de escrever todos os dias. Eu preciso de escrever. Gosto mesmo. Então, nestas duas semanas, escrevi um livro. Calma. Não me dê os parabéns. Só depois, se alguma editora aceitar editá-lo. E não fica por aí: é preciso que seja uma história vendável. Naturalmente que eu acredito que sim. Mas quem escreve nunca sabe. Só o leitor é soberano na apreciação. Terei muito gosto em mantê-lo informado acerca deste assunto, até porque, se alguma editora arriscar na publicação, preciso que você seja um dos que vai comprar e ler a história que eu escrevi.
Se tal vier a acontecer, ainda tenho de agradecer à ZOON TVCABO.
Perguntou se irei pedir-lhe patrocínio? Não senhor. Nem pensar! Mas que, se o livro for mesmo editado, lhe faço um agradecimento no prefácio, ai isso é limpinho!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

UMA MENTIRA COM POUCO TALENTO




Fui convidado por um amigo, que era amigo de um pseudo amigo de José Sócrates, para saber se eu estaria interessado em ir ocupar um lugar no novo governo. Primeiro perguntei qual era o lugar. “Secretário de Estado”, respondeu o amigo do pseudo amigo que era amigo do primeiro-ministro. Fogo! Fiquei chateado. Eu, para secretário de Estado? Nem pensar. Isso é que era bom! Se fosse ministro…ainda vá que não vá. O homem, pela cara, pareceu-me ter ficado um bocadito aborrecido. Não sei…
Será que não deveria contar? Ora, ora…

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE "UM (INTER)PASSE...)




Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "UM (INTER)PASS DUVIDOSO":

Agradeçemos a publicação desta carta, pois é um valioso esclarecimento para que outras pessoas não ¨caiam¨na mesma armadilha. Infelizmente para nós, que só depois de termos assinado o contrato nos apercebemos do grande erro que cometemos.

NOTA DO EDITOR: Muito obrigado por ter enviado esta nota. Não sei se serve de algum consolo o que vou escrever, mas qualquer um de nós, perante as artimanhas em causa, cai. Na selva em que vivemos ninguém está a salvo. Como já deveria ter percebido, eu não caí nesta caí noutra. Não há superhomens...ou superespertos. Há uma imensidão de pessoas de boa-fé para uma minoria de sem escrúpulos que dominam o mercado. Infelizmente pouco podemos fazer. Mas podemos fazer alguma coisa: DENUNCIAR ATÉ QUE A VOZ NOS DOA.
Um grande abraço e obrigado pelo seu depoimento.

CHEGUEI!




Deixem-se estar! Não precisam de se levantar. Sei que estão muito contentes por eu estar novamente no “meio”.
Calculo quanto deveriam estar preocupados. As interrogações eram mais que muitas: “será que ele morreu? O que lhe teria acontecido?”.
Penso que quem faz o favor de me ler sabe o que aconteceu. Mas, se não sabe eu vou contar. Eu já tenho uma idadezita. Ou seja, pela média, eu já teria vivido dois terços da vida. Portanto, em princípio, se tudo correr bem, ainda tenho mais outro terço.
Como sabem a minha velocidade já não é a mesma de outrora –é óbvio, parece La Palisse. Já não dou três…voltas ao quarteirão como antigamente. Agora, tendo em conta a minha forma física, dou uma…demorando o mesmo tempo das três de outrora.
O que acontece é que fui “assediado” pela “Zon” –que é um clube de corridas virtuais. Então, em conversa fiada, disseram-me: se tu passares para o nosso grupo ganhas mais velocidade e mais força. Isto é, em vez de dares uma…volta no tempo das três, como quando eras mais novo, passarás a dar três…voltas no mesmo prazo. E, é claro, eu, com as saudades que tinha, para me sentir outra vez jovem, aceitei. Comecei a correr desalmadamente como quando tinha 25 anos. Já estão a ver o que aconteceu, logo na primeira curva estourei. Mas eu pensei, bom, certamente este meu novo clube, o “Zoon”, vai dar-me assistência. Pois! Deveria dar, mas não deu. Resultado: fui ficando cada vez mais fraquinho, mais fraquinho, que até parecia que estava anoréctico. E ninguém me ligava. Eu bem levantava a mão mas nada. Às tantas pensei: isto foi um vírus que eu apanhei, e não me ligam com medo de contágio.
E fiquei de quinzena. Tive de pedir ajuda a outro clube. Vamos lá ver se tenho mais sorte. Eu sei que você está a pensar: “foi bem feito! Quem te mandou querer dar três…voltas ao quarteirão se só tens arcaboiço para dar uma?”. Mas se você estivesse no meu lugar não aceitaria? Duvido! Para além de ganhar mais força, até davam uns prémiozitos extra. E você não aceitava. Pois! Está bem abelha.

Fui um bocado azelha. Eu sei. Mas isto é de família. Caímos muito para o “parvóide”. O que se há-de fazer?
Ainda estou um bocadito vulnerável, mas isto vai passar.
Portanto, a partir de hoje, contem comigo, mas…apenas a dar uma. Nada de confusões, que depois do choque tecnológico que eu apanhei ainda estou “Zoon…zo"! Agora vou caminhando mas na minha velocidade normal para a minha idade. OK?
Obrigado, pelas melhoras.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

ESTOU SEM PIO


CAÍ NA ARMADILHA DE MUDAR DE OPERADOR DE FORNECEDOR DE SERVIÇOS DE INTERNET. MUDEI. MAS TAL COMO ALGUNS POLÍTICOS QUE PROMETEM O CÉU, DEPRESSA PERCEBI QUE TINHA COMPRADO UMA LEIRA NO INFERNO. AGORA, QUE TIVE DE RESCINDIR O CONTRATO A TODA A PRESSA, E DEPOIS DE UMA EXPOSIÇÃO À ANACOM -AUTORIDADE NACIONAL DE COMUNICAÇÕES-, ESTOU À ESPERA DE SER INSTALADO OUTRO SERVIÇO.
ESPERO MUITO EM BREVE ESTAR AO "TRABALHO". PROMETO CONTAR TUDO, DESTE INFERNAL MUNDO DOS OPERADORES EM REGIME DE OLIGOPÓLIO -OU DIABÓLICO?- PRESTADORES DE SERVIÇO DE INTERNET. UMAS ARTIMANHAS QUE URGE DENUNCIAR, A BEM DO FUTURO COLECTIVO DE TODO O NOSSO SEMELHANTE, A BEM DE TODOS NÓS.
AGUARDE-ME QUE EU VOLTO. PROMETO!
ESTÁ COM SAUDADES? EU TAMBÉM. AINDA BEM.
UM ABRAÇO.

domingo, 11 de outubro de 2009

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE "UMA FLOR NO MEIO DOS CACTOS)


CASTANHEIRA BARROS deixou um novo comentário na sua mensagem "UMA FLOR NO MEIO DOS CACTOS":
Prezado Luís Fernandes : Obrigado por se ter lembrado de mim no jantar da candidatura da coligação Por Coimbra a propósito da co-incineração de resíduos perigosos.Nesse dia estava na Suíça e como não tenho o dom da omnipresença estive mesmo ausente.Enviei contudo mensagem, que lamento não tenha sido lida, a explicar a minha ausência, para que ficasse bem claro o meu apoio ao candidato do meu Partido pese embora as relações de amizade que tenho com o engº. Pina Prata .É, aliás, a 4ª vez que apoio Carlos Encarnação, a 1ª das quais foi em 1982 contra Mendes Silva, com quem perdemos bem . Isso estava também explicado na mensagem, mas como de facto em Coimbra sou um militante incómodo para a nomenclatura ( não uma espécie de Passos Coelho, pois não defendo o liberalismo, mas sim a social-democracia ) a mensagem ficou na gaveta .Não importa... há mais marés do que marinheiros e se um dia for candidato à Câmara de Coimbra pelo PSD não me esquecerei de o convidar para o jantar , mas não à borla como fez (e está no seu pleno direito) a nossa candidata Gabriela Patrício, pois aquilo que recebemos como fruto do nosso esforço ( e não de dádivas )tem mais e melhor sabor .Concorda ?
Receba um cordial abraço do : Castanheira Barros


NOTA DO EDITOR: Eu é que lhe agradeço Castanheira Barros por vir comentar à minha humilde casinha. No jantar, com toda a sinceridade, lembrei-me de si. não tenho dúvida nenhuma em afirmar que o senhor é maltratado pelo PSD. Cada um terá a sua opinião e respeita-se, obviamente. Esta é a minha.
Quanto ao candidatar-se à Câmara Municipal...bora lá! A campanha eleitoral, contrariamente ao que muitos pensam, começa já na próxima segunda-feira. Tenho a certeza que o senhor, com a sua experiência, será um bom candidato. Para além disso, se permite, com uma cajadada matava dois cães e...fazia o PSD, direcção nacional, engolir um sapo -não olhe à metáfora. Portanto vamos a isso!
Quanto a convidar-me para jantar -quando for candidato à autarquia, note-se, só nessa altura- e eu ter de pagar...nhem...nhem. Ó doutor faça lá um esforcito. Não se esqueça que eu sou um simples comerciante com um pé na indigência. Vá lá, pague o jantar que eu ofereço-lhe um poema. E olhe que não tome a coisa por cêntimos. Daqui a um século tudo o que eu escrever agora vai valer uma fortuna. Está-se a rir? Ai não acredita? Vai ver...só precisa de lá chegar.
Um grande abraço.

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE "CARLOS CLEMENTE...)



Raquel Misarela deixou um novo comentário na sua mensagem "CARLOS CLEMENTE RESPONDE A RAQUEL LOUREIRO":
Sr. Carlos Clemente agradeço a sua resposta e queria-lhe dizer que lá estarei para ouvir e ver o que me quiser dizer ou mostrar. Em relação ao resto da sua resposta queria aqui deixar várias notas:
1. Lamento, que haja situações de vandalismo em época eleitoral. Como já tinha referido, nas várias acções de panfletagem e colagem de cartazes só vi apoio e não acções negativas. E continuo a afirmar que dos candidatos da coligação PSD com quem me cruzei só posso dizer bem. Aliás, o respeito pelos outros é notório. Incluindo obviamente os candidatos pelo Bloco de Esquerda, que como já tinha escrito, colámos um dos seus cartazes que se estava a destacar.
2. Quando diz que sabe muito bem o que é democracia e respeito pelo outros, estranho, que mais não seja, porque foi o único a dizer alto e bom som que as pessoas do Bloco de Esquerda são um “bando”.
3. Estamos de acordo numa coisa, a forma democrática como o Jorge Neves se exprime. Mas certamente não será pelos mesmos motivos.


UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE "CARLOS CLEMENTE...)


deixou um novo comentário na sua mensagem "CARLOS CLEMENTE RESPONDE A RAQUEL LOUREIRO":
Nas eleições de 2001 o sr. Carlos Clemente teve de responder na PSP perante uma queixa do Bloco de Esquerda, por cartazes seus terem sido colados em cima de outros. Ainda tenho as fotos, para lhe avivar a memória, se preciso for. Como sabe por essa experiência estas queixas não dão em nada: é mais uma lei para não cumprir. Armar-se agora em vítima (e não nego que até o seja) e acusar outras candidaturas de uma prática sua de anos e anos, é no mínimo pouco coerente. E fico-me por aqui, que a democracia continua, hoje vamos a votos, e quem tiver mais ganha.
João Cardoso, candidato do BE nestas e noutras eleições

O VÍDEO DO DIA




Segundo o "Sol online", o jornal espanhol El Mundo classificou como "sublime" este albúm de Rodrigo Leão dedicado a sua mãe e com o mesmo título, "A Mãe". Algumas músicas como esta que vai ouvir "Vida tão estranha" fazia parte da novela "Equador", que passou há pouco tempo na TVI.
Ora ouça. Diga lá se não tenho bom gosto. E mais: fica Vocelência a saber que antes de os espanhóis considerarem este albúm sublime, e virem agora mandar "bitaites", já eu o ouvia, e acreditava ser extraordinário. Esta coisa de "nuestros hermanos" andarem por aqui a "federarem" tudo, até os meus gostos, há-de acabar. Isto admite-se? Vá...diga...admite-se? Valha-nos Santa Engrácia...

CARLOS CLEMENTE RESPONDE A RAQUEL LOUREIRO




Carlos Clemente deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE O PROGRAMA DA COLIGAÇÃO)":
Hoje não respondo à candidata do Bloco de Esquerda Srª Dª RAQUEL LOUREIRO, mas fica aqui já o convite para se esclarecer seja o que for e mostrar-lhe fotos do vandalismo praticado. Quanto ao participar ou não à CNE, está perfeitamente disponível para o fazer se o entender. Tenho a certeza que não o fiz e ninguém junto de mim o fez, ou teve vontade de o fazer. Sabe porquê? Nós sabemos muito bem o que é democracia e respeito pelos outros. Já agora se estiver interessada hoje dia das eleições, estarei disponível para lhe mostrar fotos e talvez lhe toque um pouco. Venha para ver, estarei ao seu dispor. Existem situações que não são comparáveis, depois de ver poderá dar a sua opinião.Agradeço a forma democrática, como o Jorge Neves se exprimiu.
Obrigado Jorge Neves.Sempre ao vosso disporCarlos Clemente


sábado, 10 de outubro de 2009

BARACK OBAMA E O NOBEL




O actual presidente dos Estados Unidos da América acaba de ser laureado com o prémio Nobel. Certamente, esta atribuição, gerará muita discussão. Naturalmente uns concordam, outros não.
Antes de continuar, com a ajuda da Wikipédia, vou relembrar a história do Nobel. Embora todos saibamos um pouco, já que estamos aqui, vamos relembrar. Segundo aquela enciclopédia livre, “O Nobel da Paz é um dos cinco prémios Nobel, legado pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel. Os prémios de Física, Química, Fisiologia/Medicina e Literatura -a partir de 1968, passou a haver um sexto prémio: o de Economia- são entregues em Estocolmo, sendo o Nobel da Paz atribuído em Oslo”.
Continuando a citar a Wikipédia, “De acordo com a vontade de Alfred Nobel, o prémio deveria distinguir “a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz”.
O primeiro contemplado com o prémio foi Henri Dunant, o fundador da Cruz Vermelha Internacional.
É assim que em 1906 Theodore Roosevelt, por promover o tratado de paz na guerra russo-japoneza, em 1904/1905, foi o 8º laureado e o primeiro presidente estadunidense a ser contemplado com este galardão.
O segundo presidente dos USA a ser distinguido, “em prol das soluções pacíficas e pela promoção do desenvolvimento económico e social”, foi Jimmy Carter, em 2002.
Agora, em 2009, é Barack Obama o 120º laureado com o prémio “pelos extraordinários esforços para reforçar o papel da diplomacia Internacional e a cooperação entre os povos”.
Opinando um pouco sobre esta atribuição, creio que pode ser muito importante para a paz no mundo. Ao aumentar a responsabilidade sobre os ombros de Obama, enquanto presidente da maior potência bélica do planeta, estou certo que pode ser um bom incentivo para este homem contribuir, de facto, através da sua influência internacional para uma maior pacificação entre os povos. E sobretudo no Médio Oriente, que é onde residirá o maior barril de pólvora para o provável eclodir de uma terceira guerra mundial. Assim como a médio prazo também na China, quando se verificar o seu desmembramento em vários Estados. Embora esteja em crer que não irá ser no tempo de Obama, mas que o maior país do mundo vai multiplicar-se em várias nações e criar instabilidade no planeta, isso não tenho dúvida.
Se Barack Obama era já uma esperança viva para a recuperação da economia mundial, passa a acumular também a pasta da expectativa para uma maior serenidade no universo.
Este prémio, embora na sua génese seja talvez o acto de contrição pelo fundador da dinamite, ao contribuir com o seu invento para a guerra sangrenta, acaba por representar um símbolo importantíssimo. Talvez de todos o mais importante para a humanidade. Em minha opinião foi bem atribuído. Se haveria outros bem posicionados para serem reconhecidos? Naturalmente. É uma sentença sem recurso. Logo, por isso, ainda que assente no critério de júri, está decidido. Aceitemos. Vamos ver o futuro para verificar a eficácia e a consequência.

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)



Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "O VÍDEO DO DIA":

Quero agradecer ter disponibilizado o seu Blogue nesta campanha eleitoral à Freguesia de São Bartolomeu, prestou um bom serviço informativo. Da minha parte e em nome da Equipa de Independentes pelo Bloco de Esquerda à Freguesia São Bartolomeu o nosso muito obrigado, e fica a promessa que continuaremos a partilhar tudo que diga respeito à nossa Freguesia e cidade.
Jorge Neves