quinta-feira, 21 de abril de 2016

UM SUBSÍDIO PARA FRALDAS ATRIBUÍDO AOS “DOMINUS”




Hoje de manhã as Ruas Eduardo Coelho, Padeiras e do Corvo apresentavam-se aos transeuntes em nojo saliente pelos dejectos de cão deixados ao abandono pelos donos dos ditos cujos. O recurso foi os comerciantes lavarem as pedras malcheirosas e borradas em frente aos seus estabelecimentos. Pode até pensar-se que, pela demasiada boa-vida consequente da falta de negócio, lhes fará bem, e de certo modo até verdade, mas raia o abuso.
Diariamente, depois das 19h00, quando as lojas encerram e os passantes recolhem às suas residências na periferia, as artérias da Baixa passam a ser o “campus” de liberdade para passear os cãezinhos. Pode até parecer que tenho alguma pedra no sapato contra os “donos” dos animais –coloquei entre aspas “donos” porque com a legislação que aí vem não tarda que o termo jurídico na relação de propriedade desapareça, uma vez que extravasa para “dominus”, proprietário de escravo.  Pouco tenho contra os “tutores” –o termo futuro de relação jurídica de responsabilidade- dos quatro patas, a não ser o emporcalhamento que largam na calçada.


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