sexta-feira, 22 de maio de 2015

UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...





SuperFebras deixou um novo comentário na sua mensagem "PODE SER QUE SEJA DESTA QUE POR CÁ ACORDEM...":



Amigo

A França está no bom caminho!
Por aqui não só o comércio mas todas a residências são obrigadas a separar os resíduos sólidos orgânicos nelas produzidos e devidamente separá-los em vasilha apropriada e de cor codificada para serem devidamente transformados em compostos que depois regressarão à terra através da agricultura. O não cumprimento deste processo é penalizado com coima. O policiamento é feito por todos começando logo pelo vizinho, e são os mais velhos, talvez por sobra de tempo, os maiores espiões! O direito que tenho de ter a minha rua limpa não é da responsabilidade da minha autarquia mas sim dos seus moradores. Numa rua residencial é muito difícil ver um papel no chão. Aqui há ruas residenciais, ruas comerciais e industriais, sendo as industriais em zonas próprias.
Voltando ao lixo residencial, como só há recolha uma vez por semana temos que o armazenar devidamente fora de vista do público e sem causar transtorno a outros, como por exemplo mau cheiros. Aquilo que é considerado lixo (o que não pode ser reciclado ou transformado) não pode exceder um saco por habitação. Caso produza mais que um saco de lixo numa semana terá de o guardar para a semana seguinte ou comprar um ou mais sacos, em cor codificados, ao município onde vive para que a companhia que apanha o lixo o levar.
Note que uso "PRODUZIR" quando me refiro ao lixo. O direito que temos ao privilégio da recolha do lixo está ligado à despesa do processo e por isso o dever de o produzir o menos possível. Quem não tem a moral e o civismo para o mesmo reconhecer então terá que abrir os cordões à bolsa e poderá criar o lixo que quiser. Desde que não afecte com isso os vizinhos!
Já agora como também produzimos outro tipo de resíduos, deixe-me falar nisso. Aqui na factura mensal da água pagamos pelos litros que gastamos e pelos que entram no sistema de esgoto e precisam de tratamento. Está claro que paga ao beber e ao urinar mas por isso é-nos muito mais fácil pensar duas vezes antes de usar água potável, para lavar o automóvel, ou os pátios da moradia.
Não custa nada viver, o que custa é saber viver!

Um abraço sem custo.

Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Bradford – Ontário
Canadá

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