sábado, 15 de novembro de 2014

QUER SER GUARDA PRISIONAL?





Foi publicado no último dia 12, em Diário da República, 2.ª série, n.º 219, o aviso de abertura de concurso para preenchimento de 400 vagas na carreira de Guarda Prisional.

Se gostava de estar do lado de fora das grades a controlar os presos e detidos preventivamente e a viajar naquelas carrinhas fechadas e de cor bege que diarimente fazem  um ruído maior na Rua da Sofia que Manuel Machado, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, quando, na última sessão pública do executivo, foi confrontado por Castanheira Barros a interrogar se era da Maçonaria *, pode candidatar-se ao lugar.
Se eventualmente, e por acaso, o seu gosto é estar dentro, para isto, não é preciso concorrer. Para obter um visto, como quem diz um lugar à sombra, basta tentar chegar a alto dirigente do Estado –sem generalizar, que, estou em crer e felizmente, a maioria, é séria. Nada de confusões.


* Nota de rodapé: este incidente processual ocorrido entre Manuel Machado e o advogado Castanheira Barros, eterno candidato a secretário geral do PSD  e imortal opositor da co-incineração em Souselas, foi dado à estampa pública pelo jornalista Fernando Moura no virtual "Notícias de Coimbra" e pelos nossos jornais da cidade, Diário as Beiras e Diário de Coimbra.

3 comentários:

António Alves disse...

Amigo Quintans, julgo que por lapso terá escrito que o meu diário não terá escrito nada sobre o incidente entre Castanheira Barros e o presidente Manuel Machado. Aconselho-o a olhar, de novo, para a página 6 do DIÁRIO AS BEIRAS do passado 11 de novembro. Um abraço amigo...

LUIS FERNANDES disse...

RESPOSTA DO EDITOR

Peço duas vezes desculpas, uma ao Diário as Beiras e outra a ti, António. A verdade é que, nessa quinta-feira, por lapso, deveria ter passado por cima da notícia no teu jornal e não me apercebi. Passados dias, li a crónica do Fernando Moura e, como não tinha tomado conhecimento, escrevi o texto que leste agora. Não é para me escusar nas explicações mas, por acaso, antes, tive o cuidado de falar com um meu amigo leitor diário a interrogar se tinha lido alguma coisa nos jornais da cidade sobre este assunto. Ele disse-me que não e eu avancei como certo de que, de facto, não tinha saído nada. Vou já emendar o palavreado do meu texto. Pelo erro, aceito as penalizações que me vou auto-impor. A ti, quando vieres à Baixa, pago-te um cafezinho –desculpa lá, é pouco, eu sei, mas ando a tinir. Ao jornal Diário as Beiras, em justo e legítimo ressarcimento, prometo não dizer mal do matutino, nem lhe mandar umas farpas, durante duas semanas. Estou a ser muito generoso, não estou? Eu sei que sim, meu amigo!
Já agora, a talhe de foice, se permites e como bónus, dou-te uma ideia para apresentares à direcção do jornal: porque não disponibilizam uma página inteira para noticiar o que o público leva ao executivo na primeira sessão mensal aberta? Bolas, está bem que se trata de uma página a mais mas é somente uma vez por mês. Acho uma lacuna grave –e até um interesse público que não está a ser devidamente divulgado e aproveitado- não vir à estampa o que os particulares levam ao executivo. Não sei se estou a ser claro, e se concordas, mas para quem lá se desloca a expor os seus problemas, ao não sentir o apoio da imprensa da cidade, sente-se discriminado, maltratado, ofendido e a não procurar adquirir os títulos. Não sendo descrito tudo o que se lá passa, uma vez que os assuntos são escolhidos com base em critérios de importância, perdemos todos, os leitores e a cidade. É uma boa sugestão, não é? Pois é! Quanto é que te custa? Ora, ora! Pagas-me dois cafezinhos e não se fala mais nisso.

CASTANHEIRA BARROS disse...

PREZADO LUÍS FERNANDES :

O Diário de Coimbra também noticiou no dia 11.11.2014 o que ocorreu na última reunião pública da Câmara Municipal de Coimbra , concretamente o episódio da relutância do Dr. Manuel Machado em se assumir como maçon quando foi por mim confrontado com essa sua indesmentível condição .
Concordo plenamente com a sua sugestão de que sejam noticiados os problemas apresentados pelos munícipes nas reuniões públicas de Câmara, não apenas do Município de Coimbra, mas de todas as autarquias da área abrangida por cada jornal regional .
Será no fundo dar voz ao Povo .
Como julgo que sabe eu vou mais longe e defendo, na candidatura que estou a preparar desde Julho deste ano à Presidência da República Portuguesa, que é imperioso « Restituir o poder ao Povo » .
Trata-se obviamente de uma ideia com a qual os maçons nada simpatizam, porque as lojas maçónicas existem para defender os interesses dos seus filiados e não para reconhecer que a soberania reside no Povo e não nos circunstanciais titulares de cargos políticos, mesmo que integrados em órgãos de soberania.
Discordo apenas de um ponto da sua mensagem :não pode ser considerado eterno candidato a determinado cargo quem a ele concorreu apenas uma vez, como foi o caso quando em 2010 concorri a Presidente da Comissão Política Nacional do Partido Social Democrata .
Escrevi intencionalmente por extenso Partido Social Democrata pois é essa a verdadeira matriz do PSD e a única com a qual me identifico, demarcando-me assim de quem pretende transformá-lo num Partido liberal .
Fico por aqui antes que resolva acusar-me de utilizar o seu blogg para campanha eleitoral .
Ah, só mais uma coisinha : vai perceber em breve que até o Bloco de Esquerda encontrará fundamentos para apoiar a minha eventual mas provável candidatura , quanto mais não seja pela luta comum que temos vindo a travar há muitos anos contra a co-incineração de resíduos perigosos, luta essa que foi a razão principal da minha intervenção na dita reunião de Câmara .
Receba um cordial abraço do : Castanheira Barros