segunda-feira, 7 de julho de 2014

PAPELEIRAS PARA QUE VOS QUERO




O recado chegou-me curto: as Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges, as artérias principais e montras da Baixa e da cidade, estão sem papeleiras há vários meses. Como marco de fronteira, na divisão das duas vias pedonais, apenas uma marca presença junto à Mango. Segundo um comerciante estabelecido neste quarteirão, “é ridículo haver dinheiro para tanta coisa e para esta importante prevenção no recolher de detritos não há! O que me disseram foi que as papeleiras estão esgotadas. Enquanto elas vêm e não vêm os turistas, com os papéis na mão, entram dentro das lojas a interrogar onde podem depositar os excedentes. É como se fôssemos o seu caixote do lixo! Está a ver, não está?”
Em paradoxo, e certamente pelo extremo cuidado dos funcionários que alindam e cuidam do asfalto, a verdade é que o chão mantém-se limpo e asseado. É estranho? Pois é! Mas é verdade!

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