quinta-feira, 3 de abril de 2014

NOTÍCIAS CURTAS DO NOSSO BAIRRO COMERCIAL


Há cerca de um mês, na minha Rua Eduardo Coelho, na antiga sapataria Modelo, depois de umas obras sumárias, abriu uma loja de roupas para infantes, dos 5 até aos 14 anos. Três semanas depois encerrou.

Uma reconhecida sapataria, com cerca de quatro décadas de existência, subitamente encerrou há dois dias. Embora se presuma, não se sabe o que aconteceu. A verdade é que não se consegue contactar o proprietário. Espera-se o pior.


É público e sabido que a Perfumaria Balvera, instalada na nossa rua há cerca de três décadas, a partir de Junho, próximo, deixará de perfumar os becos e ruelas em redor.

Embora não se saiba a fonte, presumindo-se a informação saída de uma andorinha provinda do Norte de África e recentemente chegada a um destes beirais, ao que parece, para além das acima enunciadas, mais três lojas estão na eminência de encerrar nesta antiga Rua dos Sapateiros.


Partiu para férias a “Lili”, a Liliana Rodrigues, o nosso candeeiro de luz, o ícone da alegria cujo grito estridente de exultação inundava toda a área circundante. Ao que parece, provavelmente, a “Lili”, que entretanto está a finalizar o seu contrato de trabalho, não voltará mais à sapataria onde durante quase dois anos prestou serviço. É pena, digo eu com a total certeza no que escrevo. Vai perder o seu ainda actual patrão, porque a Lili é, de facto, uma excelente funcionária, vai perder a nossa rua, porque, a ser verdade a sua partida, esta calçada vai ficar mais triste e mais ensimesmada. Vai ganhar o novo patrão que contratar a “Lili” –sei bem do que falo, é uma vendedora como já não há.


Presumivelmente irá abrir uma loja de tatuagens no Largo da Freiria, no antigo espaço da Boutique Romy. Dentro de pouco tempo iremos constatar.


Por recente acordo com o seu senhorio, o Carlos Jorge Monteiro, mais conhecido por “Cajó”, reconhecido fotojornalista do Diário as Beiras, está de malas aviadas para outras paragens e, dentro de dias, deixará de vez as suas instalações no Largo da Freiria. Foi uma honra para quem cá ainda vai resistindo ter privado com o “Cajó” nos últimos vinte anos. Mais uma perda comercial e de boa vizinhança para todos nós.


Depois de três meses em funcionamento encerrou há dias uma frutaria na Rua das Padeiras.


Nas antigas instalações da Materna –que depois de quatro décadas ao serviço da Baixa encerrou no último Dezembro- abriu recentemente, com novas instalações, a sapataria Veludo Carmim. Esta reconhecida marca de sapatos, para além de um estabelecimento na Rua Eduardo Coelho, tinha também uma pequena loja ao lado desta agora nova instalação. Tratou-se, como se confirma pelo encerramento, de uma troca uma vez que a anterior era de pequenas dimensões e não estaria à altura da dimensão necessária da marca “Veludo Carmim”.

Abriu ontem, na Rua Ferreira Borges, número 100, uma espectacular loja de artesanato. Chama-se “Coimbra na Bagagem”. Não deve surpreender ninguém o facto de estar tão agradável. Quem está à frente deste projecto sabe da poda e, para além de ter outra loja na mesma rua, a arte de comprar e vender, está-lhe no sangue. Ou não fosse o velho Moura, dos carimbos, um conquistador de ventos e paragens comerciais. Um dia destes conto a história com mais pormenores.

Devem faltar poucos dias para a Sportino, Ld.ª, nos alegrar com a sua abertura na Rua Visconde da Luz, nas antigas instalações dos supermercados Colmeia e mais recentemente o Armazém Americano. Pelo pouco que sei, a inauguração vai ser em grande e como nunca se viu nada igual na Baixa de Coimbra.



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