sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

DEUS QUEIRA QUE NÃO CAIA



 

 Na Quarta-feira, ao aperceber-me, pela segunda vez de várias telhas partidas na calçada e na Rua da Fornalhinha, embora, olhando para o frontispício do edifício a que presumidamente pertenceriam não me parecesse um caso grave, mesmo assim, subi ao prédio em frente e foi então que dei um AI, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO NOS VALHA!
Conforme pode ver pelas fotos, para além de o telhado já ter ruído, toda a primeira fila de telhas de canudo que restaram estavam (e estão) assentes numa caleira aparentemente podre. Perante o perigo que aquela fila da cobertura representa para os transeuntes, através de e-mail, contactei a Câmara Municipal de Coimbra –embora me fosse afirmado por uma vizinha que a autarquia já tinha conhecimento há um tempo deste facto anómalo.
Saliento que, sabe-se lá como, no rés-do-chão, até há uns dias atrás esteve a funcionar uma sapataria.
No mesmo dia, por acaso, encontrei Sidónio Simões, Director do Gabinete para o Centro Histórico na Praça 8 de Maio. Embora ele já tivesse conhecimento pela minha comunicação virtual, fez o favor de me acompanhar para “in loco” ver o estado da cimalha da construção antiga. Disse também que já estava a providenciar junto da Protecção Civil para que esta entidade assumisse a responsabilidade que lhe é outorgada nestas situações. Ontem à noite, vieram ao local dois bombeiros e colocaram à frente do prédio uma grade e umas fitas a alertar. A questão é: e se as telhas se soltam em cima de alguém que passe naquele local?
A mesma vizinha, perante este facto, estava inconsolável: “não entendo esta gente. Para além de me colocarem a grade até ao meu local de trabalho não retiraram as telhas. E se aquilo cai em cima de alguém?”

O QUE DIZ SIDÓNIO SIMÕES?

 Contactado por email o Director do Gabinete para o Centro Histórico, Sidónio Simões, para que fizesse o favor de se pronunciar, escreveu o seguinte:
“Bom dia
Comuniquei a situação à Protecção Civil, ao departamento de habitação e ao departamento de Obras Particulares.
Há procedimentos próprios que passam por notificar primeiro o proprietário e só depois dar sequência ao processo, no entanto a própria Proteção Civil pode considerar o caso urgente e solicitar intervenção imediata. Como estou fora só 2ª feira poderei saber o ponto de situação do processo.
Cumprimentos

Sidónio Simões”

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