quinta-feira, 23 de agosto de 2012

UMA VOLTA NA BAIXA, PELA ROSETE "SEMPRE EM CIMA"



 Olá, gente boa! Aposto que já estavam com saudades minhas… confessem. É verdade, não é? Pois, até nem admira, eu sou tão boa, boa, boa, que depois de uma noite bem dormida, desligando o espírito do corpo, no dia seguinte, já sinto nostalgia e falta de mim. Mas eu ando um bocado abaixo do nível máximo que me é peculiar, caraças! Não sei se será deste tempo que vivemos ou deste Agosto e da “silly season”, sei lá?! Parece que anda tudo para baixo, porra! Parece que não se passa nada de relevante em lado nenhum. A gente, nesta altura, basta dar uma volta pelo Diário de Coimbra e quando lê uma notícia sobre a morte de um antigo mecânico da Auto-Industrial –que me perdoe o senhor falecido e que ninguém o chame cá por mal-, vê logo que há uma escassez de acontecimentos cá no “boteco” que até brada aos céus. Ou o Diário as Beiras, por exemplo, a escrever sobre o “Carlitos popó”, como novo guardião de Santa Cruz. Até adivinho que quando há um assaltozito na Baixa e toca o telefone lá na redacção dos dois vespertinos -mas que são matutinos, porque rompem a madrugada- até antevejo o pessoal todo a dar saltos de contentamento porque já têm qualquer coisita para escrever. Não acham que deve ser assim? Ai, de certeza absoluta!
Eu vejo por mim, isto é chatérrimo, não dá pica! Vou “escrevinhar” sobre o quê? Antigamente, o “Manel” da Aurora –mora aqui na rua, no 21, vocês não devem conhecer-, quando se enfrascava, sempre dava uma sova na mulher de "caixão à cova". E depois, de gritos e mais gritos que faziam estremecer as fundações dos prédios mais antigos e tudo, lá vinha uma carrinha da PSP com cinco agentes para acalmar a besta do “Manel” e sempre havia assunto para comentar cá no bairro. Agora, com esta crise do “camano”, por um lado, o desgraçado já nem um cêntimo tem para um copo de três, por outro, a Aurora, a esposa mártire, farta de apanhar nas bentas, fugiu com um imigrante brasileiro, que regressou à terra e que nunca mais se quer lembrar de Coimbra. E uma pessoa, como eu, que precisa de escrever sobre qualquer coisa, como é que fica? Olha, como é que fica? Mal, muito mal! Fosca-se! Às vezes até apetece fazer como aquele gajo do Reino Unido, o Murdock, não sei se estão a ver, aquele mostrengo que é rico c’ma pura que o pariu e que fabricava notícias?! Estão recordados? Fox! Apetece chegar ali à Praça 8 de Maio e encomendar um “enxerto” ao Asdrúbal “Manfio”. Assim uma coisa leve, num qualquer sujeito que nos irrite, só para dar e fazer notícia. É que uma pessoa assim, nesta pasmaceira, não pode viver! Não dá luta! Parece que está tudo mudado. Até julgamos que estamos no paraíso. Ora isto, sem mocada, não se aguenta! 
Antigamente eu andava na rua com a saia só com um palmo acima do joelho. Aquilo era um fartote. Um gozo de vilanagem! Era ver e ouvir os homens a babarem-se todinhos e assobiarem que mais pareciam a Filarmónica de Penacova. Agora só uso um trapito, com um palmo abaixo da cinta e que mal me tapa a regueifa, e não querem ver que nem um olharzito meloso, assim meio esgazeado, eu sinto em cima de mim? Isto é preocupante! Preocupante é pouco. É triste! Tão triste como o ar de negro da menina Josefa, que não vê o padeiro sei lá há quanto tempo! Poça, uma mulher vive da cobiça que desencadeia no homem! É certo que estamos sempre a dizer que são uns animais de cobrição, que são uns estafermos, que não prestam para nada, assim e assado, e que em lugar de cérebro tem assim uma “paxaninha”, não sei se me entendem, e mais nada! Mas uma coisa é o que nós afirmamos e outra é o que sentimos. E nem uma nem outra são para levar a sério ou para alguma vez serem entendidas pelos “maschóides”. Eles não têm inteligência suficiente para nos compreenderem. Não têm, nem nunca terão. É muita areia para tal camioneta!
Não é por nada, mas isto é muito grave. Esta falta de estímulo sexual no bicho-homem pode ser catastrófico para a população portuguesa. É ou não é? Pois é! Já somos poucos! Os imigrantes estão todos a voltar aos seus países de origem. O que vai ser cá do rectângulo? É que até há uns tempos, por exemplo, para os velhotes, a coisa até se remediava com um comprimido azul, o Viagra, não sei se estão a acompanhar. Mas agora já não chega. Coitados! Tenho tanta peninha deles. A sério! Até já me lembrei de propor à Pfizer –acho que é a marca detentora da patente- que, perante esta grave carência fizesse acompanhar as pastilhas com uma mulher boa, assim como eu, de carne e osso. Era os dois em um. Por um lado passava a vender-se mais comprimidos azuis e, por outro, uma mulher como eu, já que não tem trabalho jornalístico, sempre se entretinha. É ou não é?


TEXTOS RELACIONADOS




Sem comentários: