quinta-feira, 21 de junho de 2012

UM SETEMBRO VERMELHO

(IMAGEM DA WEB)




Caros Amigos

Relembramos convite para o lançamento em Coimbra, do mais recente romance de
Cândido Ferreira, «SETEMBRO VERMELHO», que tem no centro da trama a  cidade de Coimbra e a crise de 1969.
Contamos convosco
MinervaCoimbra

CONVITE

O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra,
Dr. João Paulo Barbosa de Melo, o Autor
e as Edições MinervaCoimbra
têm o prazer de convidar V. Exa. para o lançamento do livro
SETEMBRO VERMELHO
de CÂNDIDO FERREIRA

A apresentação: Prof. Doutor Fernando Catroga
e Cidadão José Dias.
Casa Municipal da Cultura, Rua Pedro Monteiro.
25 de Junho. 19h00 . Coimbra

«Cândido Ferreira é o paradigma do homem polifacetado, que coloca em tudo aquilo que empreende o preciosismo inerente à natureza da sua formação científica.
De prestigiado clínico de vanguarda na sua disciplina, a crónico sonhador de uma sociedade de prevalência dos mais nobres valores do humanismo, Cândido Ferreira,
 na sua versatilidade, tanto é, com a mesma singeleza, um exponente da arte e do coleccionismo em Portugal, como um dos mais incansáveis lutadores pelas causas
 da gente simples, proscrita da justiça dos ricos.
Provido de indomável caráter, modelado pela homeose com o mesmo povo que moldou Carlos de Oliveira, arquétipo do neo-realismo português, 
Cândido Ferreira deu os primeiros passos na literatura retratando a genuinidade de uma paisagem humana insuspeitadamente facultosa.
O talento da sua escrita – designadamente em O Senhor Comendador e A Paixão do Padre Hilário – mereceu o imediato reconhecimento de várias publicações 
especializadas que, reiteradamente, lhe realçaram o valor literário.
Após algum tempo dedicado a causas de caráter predominantemente artístico e humanitário, Cândido Ferreira volta agora aos escaparates, oferecendo-
-nos Setembro Vermelho.
Trata-se, mais uma vez, de um trabalho de notável qualidade literária que, desde o início, conquista o leitor de múltiplos ponto de vista: desde logo pelo deleite
 de uma escrita onde o rigor e a harmonia da construção textual são sabiamente temperados com o bom humor e o “suspense” da ação romanesca; depois porque
 esta ação serve de pretexto para fazer História de alguns factos conhecidos – mas, mais importante de que isso, também de muitos meandros ignorados ou já,
simplesmente, olvidados pela voragem do tempo – de um período da vida nacional que Coimbra e os seus estudantes contribuíram decisivamente para que
 fosse revolvido. Àqueles que tiveram o adrego histórico de neles participar, este livro oferece uma revisitação de duros mas sápidos tempos em que a coragem
 não era, para a juventude portuguesa, uma palavra vã; para aqueles que os não viveram, a leitura de Setembro Vermelho – para além de ser, a espaços, 
uma viagem quase voluptuosa por alguns dos meandros do pensamento humano – é uma extraordinária ocasião para, neste nosso mundo dedesvalores,
 ressuscitar o devaneio de que, quem tem a palavra e a vontade como únicas armas, pode conseguir vergar quem detém o poder.»
Manuel Cidalino Madaleno
Professor do Ensino Superior (Letras)

O Autor


Cândido Ferreira é casado, vive integrado numa larga família e é médico nefrologista na cidade de Leiria. Nascido em 1949, em Febres – Cantanhede, onde frequentou a Escola Primária, cumpriu a restante formação académica no Liceu de D. João III e na Faculdade de Medicina de Coimbra, até 1973. Foi bolseiro da Gulbenkian, trabalhador-estudante e atleta da AAC, tendo conquistado diversos títulos.
Em 1976, dirigiu o Hospital de Pombal, onde deixou reconhecida obra. Entre 1978 e 1982, foi Assistente de Nefrologia e frequentou um estágio em Lyon, na área das transplantações renais. Regressado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, integrou a equipa do Prof. Linhares Furtado, tendo organizado a consulta de transplantação e a primeira colheita de órgãos e colaborado na primeira transplantação renal com rins de cadáver, em Portugal. Em 1982, enveredou pela diálise privada a partir de Leiria, tendo construído empresas e Clínicas consideradas modelares e sido responsável por uma vasta consulta de especialidade e por um milhão de tratamentos de hemodiálise.
Democrata e humanista, viveu a crise académica de 1969 e integrou o Executivo Distrital do MDP-CDE de Coimbra, antes do 25 de Abril, tendo chegado a ser detido por atividades contra a ditadura. Já não pertence a nenhum Partido, mas da sua incursão pela política ressalta, em 1975, ter declinado integrar a lista para a Assembleia Constituinte, pelo PS. Tendo exercido as funções de Presidente da Federação Distrital de Leiria daquele Partido, entre 1991 e 1995, recusaria também a carreira de Deputado à Assembleia da República.
Para além de uma vasta produção técnica e científica, alguma em colaboração com os mais reputados centros e publicações internacionais, foi responsável por largas centenas de artigos de opinião, acolhidos em múltiplos jornais, revistas e estações de rádio, tendo ainda efetuado inúmeras intervenções públicas, incluindo na TV.
É autor dos romances O Senhor Comendador, A Paixão do Padre Hilário e Setembro Vermelho e de três livros de crónicas – Os Burros, Esmeralda – Sim!... e Pelas Crianças de Portugal; foi também porta-voz de um movimento na blogosfera, criado em torno do “Caso Esmeralda”. Tendo sempre merecido excelentes classificações por parte da crítica especializada, foi ainda largamente distinguido na Enciclopédia de Artistas Médicos e na Antologia de Ficionistas da Gândara.
Ligado ao colecionismo, anima a criação de um “Museu das Coleções” em parceria com a Câmara Municipal de Cantanhede, a partir da doação de setecentas mil peças que reuniu, estudou e catalogou, e que se encontram dispersas por uma centena de temáticas, sendo algumas populares e outras ligadas à Bibliografia, ao Dinheiro, à História Postal, à Arqueologia e a diversas Artes Decorativas, como as coleções de pintura portuguesa e de artesanato, esta recolhida em todo o mundo.
Mantém cooperação regular com os países de expressão portuguesa. Em 2007 adquiriu uma propriedade no Alentejo, onde se esforça por instalar e desenvolver atividades ligadas à agricultura, à pecuária e à hotelaria, preparando assim um regresso à natureza e aos valores da vida tradicional.

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