sábado, 26 de maio de 2012

UMA TERTÚLIA NO CAFÉ SANTA CRUZ


 Ontem, cerca das 21h30, promovida pelo Lions Cube de Coimbra e as juntas de freguesia da Baixa, Santa Cruz e São Bartolomeu, realizou-se a 2ª Tertúlia sobre o lema “Coimbra Património Mundial da Humanidade” e com o tema “E nós, cidadãos, o que poderemos fazer pela Baixa de Coimbra?”
Perante uma assistência pluridisciplinar, dividida entre muitos comerciantes –que contrariamente ao primeiro evento ocorrido no BeFado, na Rua Adelino Veiga, desta vez, comparticiparam-, e outras personalidades públicas, como Paulo Craveiro, professor Canha, Sidónio Simões, etc.
Se na primeira tertúlia esteve presente o presidente da Câmara Municipal, Barbosa de Melo, desta vez, nem ele nem qualquer vereador ou deputado à Assembleia Municipal marcaram presença –exceptuando os dois presidentes das juntas de freguesia de Santa Cruz e São Bartolomeu, respectivamente Pinto dos Santos e Carlos Clemente, que faziam parte da organização. De qualquer modo, a meu ver, correu muito bem este encontro. Saber se o que foi explanado trará alguns resultados futuros não se sabe. De qualquer modo cada um expressou o que lhe ia na alma, e, goste-se ou não, só por isso, numa cidade onde raramente se fazem tertúlias deste género, estão todos de parabéns.

E O QUE DISSERAM OS PRESENTES?

 Hélder Rodrigues, representante do Lions Clube de Coimbra, abriu a iniciativa. Começou por dizer que com o provável reconhecimento de “Coimbra Património da Humanidade a cidade ficará a ser mais conhecida e atrairá novos turistas, que aqui ficarão um, dois, três dias” –contrariamente ao que se passa hoje, que permanecem, em média, uma noite apenas. Disse ainda que “a questão da cidadania em Coimbra é muito importante na Baixa de Coimbra. Os pequenos pormenores são os que marcam a diferença, como, por exemplo, o relógio da Estação Nova, que está parado. É preciso pôr as mãos na massa.”

Pinto dos Santos, presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz, falou a seguir. Disse que “os toxicodependentes e a prostituição estão a mais na Baixa. Desde que os toxicodependentes foram para o Terreiro da Erva esta zona passou a ser um problema. Quanto aos arrumadores, a culpa é da autarquia que não faz cumprir o seu próprio regulamento. Além disso, como é possível, hoje, haver tantos sem-abrigo na Baixa? Há instituições que vivem à custa dos sem-abrigo. Enquanto houver carrinhas a distribuírem preservativos, chá, café e comida jamais deixará de haver desabrigados. A comunicação social dá cabo da Baixa. Há um pequeno roubo de esticão aí numa rua, logo, em vez de identificarem apenas o lugar, é noticiado: “assalto na Baixa”. O leitor pensa: “não vou para lá porque aquilo é o faroeste. Por outro lado, noutro tempo, a Câmara Municipal não deveria ter autorizado a transformação dos andares superiores por cima das lojas em armazéns e escritórios de profissões liberais.”

Carlos Clemente, presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu, foi o orador seguinte. “Sou o autarca que melhor conhece a Baixa, de canto a canto, de rua a rua. O comércio da Baixa passa por uma crise, mas é geral. Os comerciantes da zona têm de acompanhar os tempos. É uma vergonha verificar que as montras estão apagadas durante a noite. Por parte dos proprietários, é mais fácil fechar a loja do que baixar as rendas. Dou um exemplo: um amigo meu pretendeu arrendar uma loja, aqui na Rua Ferreira Borges, pediram-lhe de renda 5000 euros por mês. Na Rua Eduardo Coelho, pedem 1500 euros. Isto é um absurdo. Na hotelaria é outro problema. A esta hora (cerca das 22h30) os cafés estão praticamente todos fechados. Salvam-se este, o Santa Cruz e pouco mais. As esplanadas não pagam nada de taxas. Apresentei uma proposta na Câmara, em que, para usufruir desta gratuitidade, em troca, teriam de estar a funcionar até às 23, 24 horas –não obtive resposta. Por parte do comércio é a mesma coisa: às 18h55 estão todos com a chave na porta. Eu próprio já tive uma experiência destas. Acabei por não comprar quando a empregada começou a olhar para o relógio. É imperdoável que o Museu Municipal do Chiado esteja encerrado ao sábado.
Pegando nas palavras do meu colega Pinto dos Santos, também concordo que a comunicação social contribui para este sentimento geral de insegurança. Sei de assaltos dentro das grandes superfícies e nunca vêm para os jornais. Aqui vem tudo.”

Norberto Canha, ex-director dos HUC, foi o arguente seguinte. “A Baixa tem de ser o centro da segurança em Coimbra. Eu venho à Baixa, vou estacionar e se não der gorjeta ao arrumador posso ser confrontado com uma desagradável surpresa no carro.”

Cremilde Simões, membro do Lions, disse que a Praça do Comércio tem duas belíssimas igrejas. Os templos, na Baixa, estão encerrados porque não se pode pagar a pessoas para as guardar. Tem havido caixas de esmolas violadas.”

Paulo Mendes, presidente da ACIC, Associação comercial e Industrial de Coimbra, interveio a seguir. “já estamos habituados ao senhor Clemente fazer apartes sobre os comerciantes. A questão da Avenida Central está projectada há 70/80 anos. O trânsito é um problema porque esta zona não tem perpendiculares. O assunto do arrendamento comercial é outro problema porque os proprietários, com as novas rendas, tentam recuperar o que perderam durante décadas. Obviamente que faltam aqui residentes, que só virão quando os prédios estiverem restaurados.”

Carlos Clemente, na mesa, interveio: “sempre fui comerciante e sei do que falo. O Pedro, da “Xangai”, por exemplo, modernizou o seu estabelecimento.”

Hélder Rodrigues enfatiza a seguir: “temos de continuar com estes encontros. São muito importantes para a Baixa. Dizia-me o Lúcio: vou recuperar as tertúlias da Brasileira.”

TEMPO PARA PUBLICIDADE

 António Pinto dos Santos, aproveitando o momento e o facto da reunião, faz publicidade ao livro comparticipado pela Junta de Freguesia de Santa Cruz: “comprem, comprem, que é muito bom, está muito bem escrito, e fala da Baixa. Podem adquiri-lo na junta.”, apregoou a todos os santos e pecadores.

Victor Marques, um dos sócios do vetusto café Santa Cruz, aproveitando a boleia, fez também propaganda ao velho estabelecimento.

CONTINUA O PROGRAMA

 Armindo Gaspar, presidente da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, enfatizou: “Quando ouço dizer mal da Baixa fico doido. Onde é que há um centro comercial que tenha este espaço? Os jornalistas querem que se diga mal da Baixa para se vender os jornais. Recebi um e-mail do Brasil, onde uma senhora dizia: “vou levar a minha mãe à cidade porque fiquei a amar Coimbra”. Continua o Armindo, “Estou aqui há 30 anos e não tenho nem nunca tive medo de andar por aqui. Temos todos de elevar a Baixa.”

António Pinto dos Santos atalhou: “temos de cuidar do barulho que os estudantes fazem por aqui. E evitar as grandes bebedeiras estudantis. Está a ser um exagero. Não é isto que interessa à Baixa. Precisamos é de moradores a tempo inteiro."

A seguir falou Miguel Matias: “o BeCoimbra nasce de um projecto para revitalizar a Baixa, residências para alunos que vêm do estrangeiro. Temos outros planos para criar projectos-âncora para esta zona e de acordo com a Universidade. Até ao final de 2013 pensamos poder ter 500 camas. Queremos fazer da Baixa um bairro residencial.”

José da Costa, da ourivesaria com o mesmo nome, explanou os seus pontos de vista: “nasci aqui há 80 anos, na freguesia de Santa Cruz. Há muitos anos, num congresso de 400 comerciantes, disse a um ministro que Coimbra apanhava as migalhas do resto do país. Agora é igual, tudo continua na mesma.”
Virando-se para o lado onde estava Paulo Mendes, presidente da ACIC, atirou: “Eu não sei se ainda existe a ACIC. Não sei o que é que o senhor presidente da associação anda a fazer. Ele abandonou os comerciantes. O sector comercial da ACIC não existe. Por outro lado, verifica-se aqui na Baixa, o turismo está fechado ao sábado –portanto, muito pior do que o Museu do Chiado. Parabéns Coimbra; parabéns à Académica; parabéns à Baixa.”

Aurélia, funcionária da Câmara Municipal de Coimbra, técnica da Casa da Cultura, e tesoureira da Junta de Freguesia de Santa Cruz, disse o seguinte: “todos batem na Câmara. Não podemos esquecer o contributo da autarquia, ainda agora, na Festa da Flor -só eu sei o quanto custa organizar isto. Pela primeira vez deparei-me com o envolvimento de alguns comerciantes neste evento. É a partir de aqui que se caminha para o melhor desta Baixa de Coimbra.”

José Madeira, proprietário do hotel Oslo, desabafou a seguir: “há autarcas que colocam vazos com flores em certas ruas… Na Rua da Sota estão lá sempre os mesmo carros estacionados. Esta rua deveria ser interdita ao trânsito durante o dia. Só à noite é que deveria ser permitido circular e estacionar nesta artéria. Ando por aqui muitas vezes até às 2h00 e nunca tive medo, nem qualquer dificuldade. Aquele Largo das Ameias é um problema com as mulheres da vida. Sentam-se por lá, assediam as pessoas, não pode ser! No tempo de Salazar havia casas para estas senhoras estarem.”

SURPRESA DA NOITE

 Sem que nem mesmo os prescientes adivinhassem, o caso da noite foi quando, pé-ante-pé, o ex-presidente da edilidade, Carlos Encarnação, atravessou a sala e se foi sentar lá à frente. Nos rostos dos presentes foi notório um “ah” silencioso, que se tornou barulhento exactamente porque não se ouviu. Apenas se notou no desviar da cabeça da assistência, que não estava à espera. Resultado: como o ataque é a melhor defesa da raposa, com Encarnação sentado já ninguém aflorou o problema do Metro Ligeiro de Superfície, sobretudo no adiamento e prejuízo que está a causar a Coimbra e às gentes de Miranda/Lousã.

A SENTENÇA DE MORTE DO MENSAGEIRO

 Como já é hábito, sempre que se juntam comerciantes, lá vem à baila a comunicação social. No entender da maioria, a imprensa não deveria noticiar os assaltos que ocorrem no Centro Histórico. É caso para interrogar –e por acaso eu disse lá isto- se não deveríamos matar o mensageiro. É caso para perguntar se os jornais e outros meios de informação –que se limitam a noticiar, já que não fazem a notícia- antes de publicarem alguma coisa, se calhar, deveriam telefonar a alguém da zona e inquirirem: “olhe lá, podemos publicar aquele assalto ali na esquina?”
Sou comerciante como muitos, mas, sem me dirigir a ninguém em especial, confesso, não tenho paciência para a estupidez de quem defende este tipo de triagem. É certo que sinto na pele o mesmo que os jornais porque, embora sem expressão, não deixo de ser um órgão de informação local e, por isso mesmo, tenho uma visão diferente. Tal como disse, resumidamente lá na tertúlia, aqui na Baixa passa-se uma coisa muito interessante: quando são os outros a serem assaltados, a bem do colectivo, o próprio defende que se deve esconder a notícia, mas quando o mesmo se passa com ele, imediatamente, liga para os jornais a comunicar e, assim numa espécie de queixume, pede auxílio para o atentado de que foi vítima. Era bom que os comerciantes aceitassem a liberdade de cada um no seu trabalho. Ou seja, os comerciantes vendem; os meliantes assaltam; a polícia investiga; os tribunais julgam; os jornais, ou blogues, noticiam. O que é que isto quer dizer? Simplesmente que cada um desempenha a sua missão. Por mais que concordemos ou não com esta realidade, as coisas são mesmo assim. Não há volta a dar-lhe.

AS PROSTITUTAS QUE INFERNIZAM A MINHA ALMA

 Também é normal, nestes eventos, os comerciantes pugnarem pela expulsão das prostitutas, dos sem-abrigos, dos toxicodependentes e dos ciganos. A maioria, se pudesse, agarrava neles todos e levava-os para o alto-mar e afogava-os. Não quero parecer aqui moralista, mas era bom que as pessoas começassem a aceitar as diferenças de cada um. A cidade é um caldeirão de culturas, usos e costumes, onde, para o bem e para o mal, todos fazem parte deste colectivo e, dentro do respeito que cada um merece enquanto pessoa, temos de o aceitar. O que é preciso, e aqui reside o verdadeiro problema, é trazer mais residentes a tempo inteiro, nomeadamente casais com crianças. Quando isto acontecer, quando toda esta zona estiver repleta de moradores, já não se notarão as classes mais pobres da sociedade –saliento que, embora minimamente, não quer dizer que não esteja de acordo com o que defendem. O que acho é que estão a direccionar mal o queixume, verdadeiramente, não há toxicodependentes, sem-abrigo, prostitutas a mais. O que temos são habitantes a menos, e por isso mesmo os primeiros se tornam mais salientes.
Termino com uma citação de Luís Serra e Silva, presente nesta tertúlia: “é preciso ser parco na crítica e forte no elogio.”

5 comentários:

Jorge Neves disse...

Só fiquei a saber desta Tertúlia aqui pelo blogue, não sei como me escapou este evento, mas deixo aqui a minha contribuição :

Esta é a minha maneira de estar na sociedade e o meu contributo para tirar Coimbra do marasmo, mais especificamente o nosso centro Histórico. O que defendo é um projeto dinâmico, coeso e real, que luta por um futuro mais solidário, mais reflexivo, ativo e de igualdade.
Sem espírito jovem, sem entusiasmo e alegria, sem sonhos e até irreverências e desafios, este projeto nunca passará de um sonho e não teria sentido.
Neste projeto cada pessoa (residente, comerciante, empregado de comercio, estudante e visitante) tem o seu papel, a sua importância e a sua responsabilidade.
Aposto numa troca de ideias constante, numa energia infinita, na promoção do que temos de melhor para oferecer, na atualização e aquisição de conhecimentos, na realização de atividades que demonstrem o quanto o nosso Centro Histórico é unido e energético.
É necessário uma equipa jovem, séria, culta, empreendedora e conhecedora da realidade do Centro Histórico, a qual se proponha trabalhar, abraçando novos desafios no sentido da melhoria constante da qualidade do serviço prestado à população
E necessário que se exija uma articulação permanente com a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia do Centro Histórico, no sentido de haver uma conjugação de esforços e uma sintonia abrangente entre as instituições para melhorarmos a ação das Juntas de Freguesia nas diversas atividades, nomeadamente na ação social, habitação, educação, saúde, lazer, ambiente, serviços urbanos, cultura e desporto.
É com o espírito de rebeldia que o meu “sonho” abrange todas as classes sociais para desenvolver projetos que melhorem o nível de vida de todos e dinamizando atividades para a população mais idosa, sem nunca esquecer, pelo contrário, os jovens, trabalhando com convicção para criar melhores condições para os incentivar a se fixarem e participarem no Centro Histórico.
Considero por todas as razões, que com boa vontade e uma melhor gestão de recursos humanos e financeiros é possível ajudar o Centro Histórico a ficar cada vez mais desenvolvido futuro.
Este meu sonho/projeto encontra-se aberto a todas as opiniões que me fizerem chegar, no sentido de todos poderemos contribuir para a concretização dum futuro cada vez melhor, para todos nós.

- Identificação de zonas de habitação, cultura, lazer, comércio
- Recuperação do Centro Histórico como espaço comercial e habitacional para estudantes e famílias jovens com rendas controladas
- Recuperação habitações ou a demolição das mais degradadas que tecnicamente não seja viável a sua recuperação
- Criação de condições de apoio a famílias
- Residências universitárias
- Revitalização do centro histórico para a cultura e lazer
- Alojar associações em espaços do centro histórico, criando condições para articular atividades
- Eventos envolvendo habitantes do centro histórico
- Colaboração com grupos teatro e associações culturais
- Espaços de lazer (a vir a ser criados com a demolição de prédios bastante degradados) devidamente enquadrado com o espaço habitacional
- Cinema ao ar livre
- Harmonizar eventos estabelecidos, criando sinergias com o objetivo de criar dois sábados do mês como dias "Vive o Centro"
- Apoio ao reforço da qualidade de vida e dignidade da população "aprisionada"
- Levantamento de situações mais graves
- Construção de uma Ponte pedonal entre o Estádio Universitário e a Estação
- Requalificar a zona da venda de peixe do Mercado Municipal para uma zona de bares e diversão

Anónimo disse...

A quem, como eu, vier a ler os comentários deste Blog:
Corrigindo o que afirmei "é preciso ser parco na crítica e forte no elogio" pois críticas construtivas são sempre bem-vindas e elogios, por muito pouco que se façam, nunca são demais para quem se dedica a uma causa.

Luís Serra e Silva

LUIS FERNANDES disse...

Muito agradecido ao Jorge Neves e ao senhor Luís Serra e Silva por terem comentado.
Quanto ao senhor Serra e Silva muito obrigado pela sua correcção. Não sei se o lapso teria sido meu se seu -é claro que isso, para aqui, não importa nada. No entanto, se foi meu, as minhas desculpas. Como sabe, estava ao seu lado e foi assim que percebi. Fosse ou não fosse, vou emendar.
Volte sempre e muito obrigado.

José Coelho e Silva disse...

A reabilitação urbana, é um factor importante, a médio e longo prazo. Para criar condições atractivas à habitação e comércio, são fundamen-tais espaços amplos de circulação pedonal e rodoviária, de estacionamento, de zonas verdes, de áreas de lazer,... dificeis de conseguir na Baixa, sem um plano urbanístico. Ocorre-me o caso de Palma de Maiorca, em que se limitaram ao restauro e a consequência foi a não ocupação habitacional.

LP disse...

Boa tarde, faço parte de uma recente empresa sediada em Coimbra, a Illumini (illumini.pt), que presta serviços na àrea da investigação científica e que se propõe também a criar soluções criativas na área das novas tecnologias da informação. Conheço bem a realidade da baixa, é indigno e penoso ver o comércio neste estado, as pessoas preferem ir aos centros comerciais por um motivo muito simples, é mais fácil.. neste sentido segue a minha proposta para revitalizar o comércio na baixa:

1- Fazer da baixa um centro comercial virtual

2- Reunir os comerciantes num portal online

3- Dar acesso às lojas e produtos que a baixa ter para oferecer de um modo simples e mais eficaz

4- Criar a possibilidade de escolher,comprar e pagar online e receber em casa, ou reservar

5- Dar acesso aos comerciantes de um modo simples a gestão dos seus produtos e preços no portal

Aqui fica o meu pequeno contributo de como podemos tentar revitalizar o comércio na baixa de Coimbra. Há que inovar, cativar clientes, arranjar soluções.

Parabéns pelo blog.

Melhores cumprimentos.