quarta-feira, 18 de abril de 2012

MATERIAL ROUBADO DEVOLVIDO À PÉTALA

(O ARMINDO A REPOR AS PRATELEIRAS DEIXADAS VAZIAS)


 Cerca das 16h30 um agente da PSP entregou na perfumaria Pétala todos os artigos roubados esta noite, cerca das 06h00 da manhã, por 4 estrangeiros que se fizeram conduzir numa carrinha Volkswagen branca. Naturalmente, e para que conste, que esta devolução foi acompanhada de uma listagem de todos os bens apreendidos.
O Armindo Gaspar, ao receber o produto do seu trabalho e que quase lhe vira a sombra, era uma pessoa reconhecida: “ó pá, escreve no blogue o meu agradecimento a estes polícias, que, com os ínfimos meios de que dispõem, arriscando a vida todos os dias, tão mal pagos, conseguem surpreender pela entrega à causa pública. Muito obrigado aos agentes envolvidos. É bom saber e sentir que, durante a noite, alguém cuida dos nossos haveres.”
Ao que julguei saber –porque informações são sempre escassas, pelo menos para mim que não sou jornalista-, tudo indica que houve vários factores de sorte que convergiram na eficácia destes agentes. Ao que parece, para azar dos assaltantes, no momento em que fizeram a abordagem à loja Pétala e entre a comunicação do operador da empresa de alarme na 2ª esquadra estava a chegar um carro com agentes que viriam de outra ocorrência. Ora esta convergência foi fundamental para o bom desfecho da operação. Ao que parece –e contrariando um pouco a versão recolhida durante a manhã- os assaltantes, conduzindo a carrinha, atravessaram a Rua Direita já perseguidos pela polícia e na zona do Loreto, mais uma vez com o destino a sorrir para o Armindo da perfumaria Pétala, certamente porque não conheciam a zona, os assaltantes entraram numa rua sem saída e, perante a inevitabilidade de prosseguirem a marcha, fugiram a pé. Dois deles conseguiram lograr os seus intentos, outros dois, pelo esforço dos agentes, foram detidos. De salientar que um dos cívicos ficou ligeiramente ferido numa mão. Embora tivesse recorrido aos cuidados hospitalares, não foi, felizmente, nada de grave.
Tudo indica também que os salteadores presos não são conhecidos da PSP –durante a manhã foi-me aventada a hipótese de serem conhecidos na Baixa e até a carrinha, pela similitude da cor, ser pertença de um cidadão romeno que anda por cá. Fica aqui o desmentido. Nos entrementes, não é de excluir a hipótese de haver uma ou mais pessoas deste grupo que, com informações, colaboram com os larápios. Segundo se consta os meliantes agora encarcerados fazem parte de uma rede a operar no nosso país no assalto a lojas de ouro, perfumes e óptica.

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