segunda-feira, 26 de março de 2012

RECUPERAR A BAIXA SEM SABER O QUE SE QUER (2)

 



 Segundo o Diário as Beiras de hoje, em título na página 5, “Praça Velha recebe festa académica”.  Em continuação da notícia, “No próximo dia 29 de março, a Praça Velha (Praça do Comércio) acolhe a Festa dos Polos 1, II e III da Universidade de Coimbra. A proposta vai hoje à reunião do executivo e prevê que nessa noite a praça central da Baixa da cidade seja invadida de milhares de alunos do ensino superior. No palco, junto à Igreja de São Tiago, será colocado um palco por onde passarão durante toda a noite dj’s e tunas académicas. Esta iniciativa conta com o apoio da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra e é vista “como muito importante para a dinamização desta zona, chamando novos públicos a estarem presentes e a vivificarem o centro histórico”.

Porque escrevi este texto e só posteriormente ouvi estas duas partes importantes neste processo, entendo que devo colocar as suas declarações novamente em relevo:

E O QUE DIZ, SOBRE ISTO, ARMINDO GASPAR?

   Ao meu pedido de comentário, Armindo Gaspar, presidente da APBC, respondeu o seguinte:
“A BE COIMBRA, enquanto associado da APBC, pediu-nos para solicitarmos junto da autarquia o pedido de licenciamento com isenção de taxas –saliento que este procedimento é extensível a todos os associados da agência. Ou seja, qualquer um nosso representado que pretenda um licenciamento junto da edilidade, nós, enquanto parceiros no pacto social da APBC, encaminhamos o processo e pedimos a isenção de taxas para a ocupação de espaço público.
Perante a solicitação da BE Coimbra, a direcção da APBC, a que presido, disse que submetia à Câmara o pedido de licenciamento, mas não o apoiava directamente. A única coisa que fizemos foi canalizar para a autarquia um pedido de um nosso associado.
A interpretação do acto declarativo feito pelo Diário as Beiras é da inteira responsabilidade do jornal.

E O QUE DIZ O BE COIMBRA

  Segundo Miguel Matias, mentor e representante da empresa BE Coimbra, “não consigo entender esta polémica. O que pedimos à Câmara, através da APBC, foi um licenciamento até às 02h00 da manhã, o que, no nosso entender, é uma hora aceitável para limitar o barulho e o natural respeito que todos os moradores nos merecem –até porque nós, enquanto detentores de um “Hostel” na Praça do Comércio, somos os mais interessados em manter uma certa harmonia e um respeitável silêncio para que os nossos hóspedes, estudantes, possam descansar.
Não percebo como é que o Diário as Beiras lança esta notícia sem nos ouvir, ou essencialmente, no mínimo, a APBC, uma vez que esta entidade é focada no texto do jornal.”

1 comentário:

Jorge Neves disse...

É "obrigar" o Diário As Beiras a corrigir a noticia e assunto resolvido.
Eu particularmente contra muita gente sou defensor da vinda dos estudantes da nossa Universidade para a baixa da cidade mas não posso admitir que se repita o que aconteceu no ano passado.