terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

UM COMENTÁRIO RECEBIDO... SOBRE...



Carlos Clemente deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: O MEU UMBIGO É MAIOR DO QUE O TEU": 





Amigo Luís!
Bom texto, sobre uma questão que preocupa a Junta de Freguesia de São Bartolomeu, enquanto elemento directivo da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra. Sinceramente, lamento que os comerciantes estejam divididos. A APBC tem uma direcção e possui elementos que têm trabalhado imenso e se mais não fazem é porque não lhes é prestada a devida informação e algumas decisões são conhecidas depois de anunciadas. Lamento...
O elemento da direcção e representante da Junta de Freguesia, Júlio Neves, também dá o seu prestigiado contributo quando é chamado ao trabalho, como outros.
Afinal onde está o tal fundo?
É por isso que o presidente da junta se preocupa com a nossa Baixa, mas fico triste ao ler o seu escrito: “cada um olha para o seu umbigo”.
Está na hora de apoiar os comerciantes com dificuldades, à semelhança do que foi feito, quando o azar bateu à porta de Armindo Gaspar.
Grato
José Carlos Clemente 


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NOTA DO EDITOR

 Muito obrigado pelo seu comentário, senhor Clemente. A seguir, como é natural, vou ao contraditório, pelo menos naquilo que posso esclarecer. Começo pela sua interrogação "Afinal onde está o tal fundo?". Ora, parece-me que se refere ao "fundo" prometido por Armindo Gaspar na televisão quando disse que depois de receber o seguro iria, com os cerca de 3000 euros recebidos, criar um fundo para a "Casa do Comerciante". É meu dever ser justo, e, sendo interveniente directo nesta questão, nessa qualidade, vou esclarecer:

1- A recolha de fundos foi promovida por mim, pelo Arménio Pratas e pelo Francisco Veiga;
2- A todos os comerciantes a quem nos dirigimos a solicitar ajuda para o assalto de que foi vítima o Armindo Gaspar foi dito textualmente que a verba recolhida era para o citado, para o ajudar num momento difícil da sua vida. Jamais se falou em qualquer outra intenção senão a que transcrevo;
3- As pessoas que doaram a verba de cerca de 3000 euros, fizeram-no com a certeza de que o estavam a fazer para auxiliar o Armindo, e em reconhecimento pelo seu trabalho desenvolvido nos últimos anos em prol de todos os comerciantes da Baixa, e também escrito neste texto por mim e publicado no Diário de Coimbra;
4- É lógico que, perante a tragédia que se abateu sobre a sua cabeça -e mais ainda o facto deste homem ter dado a cara numa situação deficitária que poucos fariam igual e que a sua própria família custou a entender-, o Armindo, no calor de tudo o que lhe caiu na cabeça ficou um pouco à deriva, como é normal num caso destes e com qualquer de nós, que, oxalá, não aconteça igual. Então, um pouco para não ser tão deprimente para a sua imagem, como é fácil de adivinhar, saiu-se com esta ideia de, depois de receber o seguro, contribuir para o fundo especial;
5- Tal como lhe comuniquei na altura própria, reitero: o dinheiro recebido foi doado ao Armindo Gaspar. Logo, sendo esta verba de sua propriedade, poderá ele fazer o que bem entender;
6- Não é legítimo, do ponto de vista moral, tendo em conta toda a sua natural fragilidade, andarmos para aqui a procurar sacrifícios sobretudo numa altura em que este homem está muito vulnerabilizado. Se é preciso sacrificar um animal para ficarmos melhor com a nossa alma, matemos uma ovelha ou uma cabra e, todos juntos, vamos comê-la numa praça pública da Baixa.

Quanto ao "Está na hora de apoiar os comerciantes com dificuldades, à semelhança do que foi feito, quando o azar bateu à porta de Armindo Gaspar", não é para estar aqui a armar-me em Santo Onofre –que de santo tenho pouco-, mas sempre que detecto uma situação igual a esta, dentro das minhas possibilidades, faço o que posso, incluindo fazer uma recolha igual, desde que as pessoas dêem a cara.
Esperando ter contribuindo para a clarificação das coisas, despeço-me com amizade.


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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: O MEU UMBIGO É MAIOR DO QUE O TEU": 


 Concordo inteiramente com o Presidente da Junta de São Bartolomeu. Gostava de esclarecer que quando afirmei que a direcção se deveria demitir referia-me ao seu presidente Armindo Gaspar.
Estou perfeitamente à vontade para afirmar que se todos tivessem a garra do representante da Junta de Freguesia e do amigo Julio Neves de certeza que a APBC estava bem melhor.
Tambem pergunto: onde está o fundo?
Quem vai tomar a iniciativa de ajudar os restantes comerciantes?( neste caso concreto dos 13 que tinham aceite a iniciativa que a APBC recuou)

Jorge Neves 




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