terça-feira, 29 de novembro de 2011

UM POEMA E UM CAFÉ... PELOS BOMBEIROS



SEGUNDO BALCÃO DOS BOMBEIROS

Nesse tempo eu já lera as Bronté mas
como era um adolescente retardado
passava a noite em atrozes dilemas
que mais vale: amar, ser doutrem amado?
ainda não descobrira o simples disto
nem o essencial disto que é tão claro
se tudo no amor vem do imprevisto
deitar regras ao jogo pode sair caro
por isso eu amo e sou ou não benquisto
depende do instante bem ou mal azado
amor tem alegria, tem enfado
o happy end é coisa do cinema.

Fernando Assis Pacheco
“A MUSA IRREGULAR” – VARIAÇÕES EM SOUSA 1987 – 2ª edição, 1996 – pag. 147
Edições ASA

Caros Sócios e Amigos
 Uma Sócia desta Associação chamou-me a atenção para o poema, que acima se transcreve, de Fernando Assis Pacheco - jornalista, crítico, tradutor e escritor -, que nasceu em 1 de Fevereiro de 1937, em Coimbra, onde viveu até 1961 -, porque o associou ao tempo em que no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Coimbra havia projecção de filmes. Um tempo em que esta Associação era entendida como uma relevante instituição de Coimbra e como tal acarinhada e apoiada pela sua Cidade.
Sem nostalgia, mas como testemunho de memória aqui fica a poesia e aqui vai o renovado e persistente pedido de que os Sócios e Amigos ajudem a revitalizar a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra e apoiem efectivamente os seus Bombeiros Voluntários.
Continuo a acreditar que vamos ser capazes de, honrando o passado, construir um grande futuro.
João Silva
Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Coimbra

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