segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A CONSAGRAÇÃO DA TRISTEZA E DO CHORADINHO






 Estes fulanos, "controleiros do mundo", não perdem uma. Até aqui, em surdina e oficiosamente, por entre becos e ruelas da Europa, os portugueses eram um  povo tristonho e melancólico. Agora, oficial e institucionalmente, com a declaração do fado como Património Imaterial da Humanidade, pela Unesco, somos mesmo filhos do fadinho, solitários e carregadinhos de depressão.
Fosca-se, para estes gajos! Não perdem uma para nos lixarem!


P.S. -Escrevendo sério, foi uma coisa boa para o país e sobretudo para o seu turismo. Com esta consagração mundial, Coimbra também muito ficará a ganhar com o seu fado. Pode ser desta que a também denominada "balada coimbrã" cresça, se emancipe, saia da casa da mãe -refiro a Associação Académica de Coimbra- e invada todo o Centro Histórico, da Alta e da Baixa, com tabernas e casas de fado. Claro que, para isto acontecer, é preciso que a Câmara Municipal de Coimbra tenha outra postura de discriminação positiva perante quem arrisca e quer investir no ramo de hotelaria. O que tem acontecido até aqui, são os estabelecimentos estarem prontos e permanecerem meses ou até anos para abrirem ao público. Bem pode argumentar-se que é por isto, por aquilo, por causa do projecto, por causa dos bombeiros, por causa de aqueloutro, etc, mas não convence. 
Enquanto os políticos que estiverem na Praça 8 de Maio não sentirem a dor de quem sofre e durante a noite não dorme a pensar na vida, este comportamento não mudará. Adivinhem quem perde?


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