segunda-feira, 17 de outubro de 2011

UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...




PP deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...": 


Caro Luís,

 
N
ão tendo qualquer mandato dos “meninos de bem”, entenda que não quero aqui estar a defender algum ponto de vista. A preocupação foi apenas dizer que este tipo de atitudes é, infelizmente, transversal a toda a sociedade. E em qualquer grupo social ou étnico há gente de bem, gente má, e uma palete enorme entre estes dois extremos. Diria até que há gente de bem que tem más atitudes em alguns momentos (acredito que todos nós já as tenhamos tido). E gente má que, em determinados contextos possa ser carinhosa. A única coisa que eu considero perigosa, é a generalização feita a partir de casos pontuais, e que dá origem a preconceitos relativamente aos tais grupos. Tento demonstrar que estas generalizações são muitas vezes injustas. Podemos reflectir sobre os seguintes exemplos, e acabar a frase: “os ciganos são todos...; os pretos são todos...: os estudantes universitários são todos...: os chineses são todos...”


Penso que todos conseguiríamos encontrar adjectivos para os grupos apresentados, mas serão todos? Como diz, e muito bem o senhor Eleutério, em "Baixa: Esta (nossa) terra queimada", "Digo isto, porque, normalmente, as pessoas têm tendência em confundir o ramo com a floresta. Isto é, o facto de ele ser estrangeiro, nem a mim nem aos meus colegas, não nos incomoda nada…" (Claro que esta afirmação é o primeiro passo para desconfiar que tem algo contra os estrangeiros).


Considero que todos os que cometam alguma ilegalidade/crime sejam punidos em conformidade com o acto, mas os sujeitos claramente identificados. Não nos devemos esquecer que também nós, portugueses, fomos muitas vezes rotulados, pagando o justo pelo pecador, sendo que os pecadores, por vezes, são em ínfimo número, quando comparados com os justos.


Quanto ao exemplo apresentado, dos 2 estudantes universitários e do professor universitário, só posso dizer, mais uma vez, que se encontra de tudo em todos os meios. E há muitos casos que nos demonstram que ter um canudo não é suficiente para ter carácter, formação pessoal ou ética. Essas questões estão noutro âmbito, e mais uma vez, são transversais a níveis sociais ou étnicos.


Não querendo ser muito maçador, e quanto a esta nossa troca de argumentos, espero que não leve a mal o humor com que termino, pois creio que caracteriza esta, ou qualquer outra troca de argumentos, e que é a problemática do frango, e que revejo com frequência, para tentar não esquecer algo fundamental: as opiniões têm um contexto como base. Veja aqui a "problemática do frango", no meu blogue MeaBabel.

P.S. Obrigado por ser uma das boas fontes de informação sobre o que se vai passando por cá!

Abraço!

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