quinta-feira, 19 de agosto de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)





Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "VER O SOL PARA ALÉM DA BRUMA...": 

Independentemente das conclusões do artigo, quanto ao numero de assaltos (o tema só por si já devia ser obsceno, porque discutir o numero dos atentados contra o património de quem trabalha, neste caso os comerciantes é mesmo uma obscenidade) o que é verdade é que a Baixa de Coimbra, se transformou, lamentavelmente, num poiso de indigentes e desafortunados da vida, porém, por vontade própria.
Já por várias vezes aqui o manifestei, assim como em discussões particulares, sobre a matéria; enquanto não retirarem desta zona nobre da cidade toda a trupe que vagabundeia, pelo Terreiro da Erva, vendedores ambulantes de mau aspecto, na Praça do Comércio e Bota-Abaixo, a Baixa de Coimbra, nunca mais recuperará o encanto de outrora.
Quem é que gosta de ir passear ou fazer compras para um sitio, onde tem que andar constantemente a olhar de lado para ver se não é assaltado? E o aspecto; já alguém se questionou ou fez algum juízo de valor sobre o tipo de pessoas que, salvo raras excepções, frequenta a Baixa?
Façam um passeio (tipo fuga e com a adrenalina no máximo) pelo largo onde desemboca a rua da Sota (onde era a agência Abreu) passem pelo Bota-Abaixo e vão tomar um café a vários dos estabelecimentos do Terreiro da Erva, de preferência aos que confinam com a rua que permite o acesso à Sofia!!!
É de morrer de susto não é?
Pois eu digo-lhe, tenho consultório na Baixa da cidade e vou fechar. Tenho medo de lá ir.

3 comentários:

Jorge Neves disse...

compreendo o seus receios e anónimato, tambem penso que sei quem é.
Quem vive, trabalha e circula todos os dias na baixa sabe bem que a realidade é bem diferente de que alguns querem fazer transparecer nos jornais.

Jorge Neves disse...

compreendo o seus receios e anónimato, tambem penso que sei quem é.
Quem vive, trabalha e circula todos os dias na baixa sabe bem que a realidade é bem diferente de que alguns querem fazer transparecer nos jornais.

Anónimo disse...

Bom dia Srº Luis Fernandes.
Não podia vir mais a propósito do presente comentário o titulo do " Diário de Coimbra " de hoje; " Piso superior da Pastelaria Palmeira ocupado por toxicodependentes ".
Leia por favor o artigo, no qual se fala em seringas, fezes e outras obscenidades de que trata o comentário.Ademais a situação descrita é óptima publicidade para o referido estabelecimento comercial!!!
Quem é que quer ir para a baixa com estes ocupantes?
Para que falar em animação da baixa?Repare nas pessoas que se deslocam á baixa em dia de animação organizada.É sem duvida muito mais gente, mas não é, lamentávelmente, melhor gente, nem gente com mais á - vontade ou mais segurança.Mesmo em dia de festa o sentimento de intranquilidade mantem - se.
Culpa de quem?Dos poderes politicos que insistem em instalar, manter, alimentar, acarinhar, e tudo o mais que este censurável estado social propicia, uma corja de indigentes, no coração da cidade e que, qual virus contagiante, vai alastrando pelas artérias contiguas.
Nas zonas que este anónimo refere:Rua Adelino Veiga e largo terminal, Bota Abaixo, Terreiro da Erva, etc. só armado se pode circular.
Olhe meu amigo; doi - me bem fundo o peito, quando, por dever de oficio, tenho que fugir, é propositado, não é circular que eu quis dizer, pela Praça do Comércio e vejo com este olhos que a terra há - de comer, as personagens que de não humanos se tratam, que literalmente ocupam a vetusta e dignissima Igreja de S. Tiago.Desde atirar garrafas de bebidas alcoolicas contra as paredes, urinar, grafitar, etc. tudo lhes é permitido.Porém se eu ou você decidirmos por breves minutos estacionar em local não autorizado aí vem coima pela certa!
Já vi eu próprio turistas de boca aberta ao pretenderem tirar fotografias da Igreja de S. Tiago, desistiram pelo ambiente terceiro mundista que a rodeia!
Inverteram - se os valores e os bons são actualmente os coitados,porém, porque o querem, da sociedade.
Enquanto os poderes politicos, porque esses é que têm o poder executivo nestas matérias, não reflectirem no mal que foi feito com muitas das decisões tomadas, alterarem as mesmas e em suma, permitirem que a baixa volte a ser de quem deve; dos comerciantes para trabalhar, dos clientes para comprar e dos turistas para usufruir do muito património histório, não vale a pena entrarmos em filosofia.