quarta-feira, 30 de junho de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

(IMAGEM DESVIADA DE O "IN" DEPENDENTE POR COIMBRA")

João Braga deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

Marchas na cidade de Coimbra :

No que consta à adesão da população, a iniciativa foi um verdadeiro sucesso. Comercialmente, foi dia não de colheita, mas sim de sementeira para o futuro. Quanto à organização penso que terá de melhorar um pouco, não obstante o facto de ter alcançado o seu principal objectivo, senão vejamos: já passava das 22h30m, e da passagem das marchas populares, que havia sido prometida na Rua Sargento-Mor, nada. De salientar que nesse local decorria uma festança de arromba, organizada por alguns lojistas e residentes, onde transcorria um estonteante arraial com o grupo "Aparelhagem de CD". Para além disso, se assavam caixas e caixas de sardinha e febras, não faltando vinho tinto a rodos e sangria à fartura. Esse repasto que inicialmente se destinava aos organizadores, rapidamente se estendeu a toda a população, a turistas e ainda ao nosso popular "Carlitos". Das marchas nada.
Foi então que me dirigi à Praça do Comércio onde se começavam a ouvir os sons de uma marcha, procurando alguém da organização e para poder obter uma explicação. Começava a existir por parte de alguns comerciantes aderentes algum mal-estar, mostrando-se desalentados com a falta de consideração com a que estava a ser levado, indicando que não participariam em futuras iniciativas desta natureza. Não encontrei ninguém, mas vi, e para cúmulo do ridículo, uma marcha que se dirigia virada contra uma parede, num espaço exíguo compreendido entre a loja "Tapetes de Jorge Mendes" e a das "Peles Zunita", não permitindo assim, nem a uma boa visibilidade por parte do público, nem a que os participantes pudessem marchar em condições. Relembro que a Praça do Comércio é enorme, devendo em futuras iniciativas ser aí efectuado o desfile principal das marchas, mas logicamente no sentido do correr da praça.
Em conversa com alguns dos participantes, eles próprios se mostraram defraudados pela escolha dos locais onde tiveram de mostrar o seu trabalho, face à inexistência de espaço suficiente para a demonstração do mesmo; tendo, isso sim, de andar “acavalitados” uns em cima dos outros.
Por volta das 23H00 lá se encaminha uma marcha para a Rua Sargento-Mor. Até às 0h20m, hora a que abandonei o local, apenas mais uma marcha por ali passou, isto para regozijo de todos os que lá se encontravam. Segundo informação de alguns residentes, só mais 2 marchas passaram na rua e já por volta da 1H00, obviamente, quando já ninguém se encontrava no local. 
Não conseguimos entender qual o motivo porque não passaram na rua todas ou a maioria das marchas e a horas "decentes", o mesmo se verificando noutras ruas da Baixa, nem qual a razão de numa praça tão grande terem andado a "marchar" contra uma parede. São alguns "reparos" que facilmente, no futuro, serão corrigidos e que não só levam à existência de uma maior proximidade entre lojistas e a população local. E ainda para mais: como amostragem a toda a cidade de que na Baixa existem pessoas activas. 

5 comentários:

Anónimo disse...

O ponto alto do desfile de marchas foi na praça 8 de Maio, onde se juntaram milhares de pessoas para assistirem ás marchas até à 1h. Eu estive lá e não tenho nada a apontar.
Não vi escrito em lado nenhum que as marchas fossem à rua Sargento-mor. O que estava programado é que as marchas iriam desfilar por algumas ruas da baixa (rua Visconde da Luz, rua Ferreira Borges, rua da Sofia, Terreiro da erva) e iam fazer as actuações na praça 8 de Maio perante o júri. Como deve compreender não é possível para as marchas andarem a fazer actuações em todas as ruas e sem espaço adequado para tal.

Anónimo disse...

Sr. João Braga. Francamente criticar é fácil, fazer é mais dificil. Sinceramente é por estas e por outras que não dá vontade de fazer nada por esta Cidade. Perguntava-lhe se por acaso alguma vez, fez ou mandou fazer alguma actividade cultural na nossa Cidade?
Quero-lhe dizer que foi um êxito, nunca se viu a Baixa de Coimbra com tanta gente e só o Sr. não gostou. Porra apareça para ajudar a fazer melhor.
A Baixa de Coimbra agradece.
Desculpe o desabafo, mas mandar palpites é no minimo ridiculo.
Francisco Xavier

João Braga disse...

Ponto 1 : A organização do evento, ou alguém em sua representação, foi à Rua Sargento-Mor informar os comerciantes de que as marchas por lá iam passar, tendo inclusive pedido a um estabelecimento que recolhe-se o seu toldo; A passagem das marchas, assim como outros eventos deve ter lugar não só nessa rua, mas sim noutras da baixa da cidade. Só assim se consegue a mobilização da generalidade dos comerciantes. A baixa da cidade não se confina apenas à Rua Ferreira Borges, Visconde da Luz e Praça 8 de Maio,
como alguns presumem . O pequeno evento que fizemos no local, associado à época dos Santos Populares e à Noite Branca foi um
sucesso, precisamente pela adesão de quase todos os comerciantes, da rua e limítrofes. Tal só se deveu porque nos foi indicado que as marchas por lá passavam. Comercialmente resumiu-se a zero. Eu e a minha esposa somos dos poucos que por norma aderimos a
estas iniciativas (temos a porta aberta).
Ponto 2 : Se indiquei que o local ideal para se efectuarem as marchas é a Praça do Comércio, é porque é um espaço maior do que o
local escolhido para o desfile principal, permitindo assim a visibilidade a um muito maior número de pessoas, por se tratar igualmente
de um local emblemático da cidade e ser a opinião de alguns dos intervenientes com que tivemos o prazer de confraternizar.
Ponto 3 : A critica tanto pode ser positiva, como negativa. Ao caso concreto, presumo que seja positiva, pois tem por fim a melhoria de um evento, tendo apenas dando sugestões que poderão ou não ser aproveitadas de futuro. Agora, como atrás refiro eu participo. Tenho duas portas abertas (com muitos custos), adiro às iniciativas da baixa, participo em reuniões, tenho um prédio recuperado na baixa, apresento sugestões, troco impressões com outros comerciantes, combato a desertificação da baixa, sou um dos poucos loucos que aqui investi, estava descansadinho e levei com uns prédio em cima e ainda fiquei com uma conta da CMC
para pagar, ufaa... querem mais. Felizmente outros têm outro tipo de participação, nem todos podemos fazer o mesmo.
Ponto 4 : O meu texto começou assim : "No que consta à adesão da população, a iniciativa foi um verdadeiro sucesso.Comercialmente, foi dia não de colheita, mas sim de sementeira para o futuro." e acaba assim "E ainda para mais: como amostragem a toda a cidade de que na Baixa existem pessoas activas."
Ponto 5 : Água sem água não limpa nem lava

João Braga disse...

Ponto 1 : A organização do evento, ou alguém em sua representação, foi à Rua Sargento-Mor informar os comerciantes de que as marchas por lá iam passar, tendo inclusive pedido a um estabelecimento que recolhe-se o seu toldo; A passagem das marchas, assim como outros eventos deve ter lugar não só nessa rua, mas sim noutras da baixa da cidade. Só assim se consegue a mobilização da generalidade dos comerciantes. A baixa da cidade não se confina apenas à Rua Ferreira Borges, Visconde da Luz e Praça 8 de Maio,
como alguns presumem . O pequeno evento que fizemos no local, associado à época dos Santos Populares e à Noite Branca foi um
sucesso, precisamente pela adesão de quase todos os comerciantes, da rua e limítrofes. Tal só se deveu porque nos foi indicado que as marchas por lá passavam. Comercialmente resumiu-se a zero. Eu e a minha esposa somos dos poucos que por norma aderimos a
estas iniciativas (temos a porta aberta).
Ponto 2 : Se indiquei que o local ideal para se efectuarem as marchas é a Praça do Comércio, é porque é um espaço maior do que o
local escolhido para o desfile principal, permitindo assim a visibilidade a um muito maior número de pessoas, por se tratar igualmente
de um local emblemático da cidade e ser a opinião de alguns dos intervenientes com que tivemos o prazer de confraternizar.
Ponto 3 : A critica tanto pode ser positiva, como negativa. Ao caso concreto, presumo que seja positiva, pois tem por fim a melhoria de um evento, tendo apenas dando sugestões que poderão ou não ser aproveitadas de futuro. Agora, como atrás refiro eu participo. Tenho duas portas abertas (com muitos custos), adiro às iniciativas da baixa, participo em reuniões, tenho um prédio recuperado na baixa, apresento sugestões, troco impressões com outros comerciantes, combato a desertificação da baixa, sou um dos poucos loucos que aqui investi, estava descansadinho e levei com uns prédio em cima e ainda fiquei com uma conta da CMC
para pagar, ufaa... querem mais. Felizmente outros têm outro tipo de participação, nem todos podemos fazer o mesmo.
Ponto 4 : O meu texto começou assim : "No que consta à adesão da população, a iniciativa foi um verdadeiro sucesso.Comercialmente, foi dia não de colheita, mas sim de sementeira para o futuro." e acaba assim "E ainda para mais: como amostragem a toda a cidade de que na Baixa existem pessoas activas."
Ponto 5 : Água sem água não limpa nem lava

Anónimo disse...

BOM TARDE
NA RUA DAS PADEIRAS PASSOU A MESMA MARCHA DUAS VEZES UMA NO SENTIDO AV FERNÃO MAGALHÃES OUTRA SENTIDO CONTRARIO, PERGUNTA-SE! PORQUE NÃO PASSOU OUTRA MARCHA? E ESTA DESFILAVA NOUTRA RUA.EM TERMOS DE AFLUENCIA FOI MUITO BOM.AS PESSOAS QUE ESTÃO A FRENTE DESTAS E DOUTRAS INICIATIVAS ESTÃO DE ALMA E CORAÇÃO ISSO NINGUEM TEM DUVIDA, MAS NA ORA DA VERDADE LA VEM A TAL FALTA QUE DEPOIS É JUSTIFICADA COM O POLITICAMENTE CORRETO.PAARECE QUE NEM TUDO FORAM ROSAS NA PRAÇA VELHA AS MARCHAS ESTIVERAM ALGUM TEMPO PARADAS A ESPERA UMAS DAS OUTRAS PARA FAZEREM A SUA ATUAÇÃO .POR VOLTA 11H 40M ESTAVA UMA MARCHA NA AV FERNÃO DE MAGALHÃES NOS CEMAFORES DO CENTRO COMERCIAL CERTAMENTE EM ROTA DE MARCHA COMO ESTAVÃO DISPOSTOS TUNDO INDICAVA QUE A SUA PARTECIPAÇÃO TINHA TERMINADO. SEM QUERER ENTRAR EM POLEMICAS ,O QUE ESTAVA PREVISTO ERA AS MARCHAS PASSAREM PELAS RUAS DA BAIXA,E PARA O QUAL SOLICITARAM A RECOLHA DOS TOLDOS PARA AS MESMAS PASSAREM.AGORA QUERER A BAIXA NAS RUAS VISCONDE DA LUZ, FERREIRA BORGES NÃO VAMOS A LADO NENHUM
EDUARDO