terça-feira, 20 de abril de 2010

GOLPE-DE-SITES NA CÂMARA


(Recebemos esta fotografia, via satélite Proba-2, recentemente lançado para o espaço em que estão envolvidas na sua construção empresas portuguesas, a "Deimos Engenharia" e a "Lusospace". Não sabemos quem tirou a foto, nem quem é que está debruçado sobre o computador)




 Para além do “Olho de Lince” –que estava em serviço de reportagem fotográfica no Iraque, e regressou imediatamente à cidade-, encontram-se em serviço na Câmara Municipal de Coimbra os nossos jornalistas, Alexandre “fala-barato”, Rosete “sempre em cima” e Malaquias “inventa notícias”. Até ao momento ainda não conseguimos o contacto via Internet. Sabemos –isso sabemos- que todas as ligações a blogues, incluindo o “Questões Nacionais”, e à página social do “FaceBook” estão todas de acesso cortado. Daí, provavelmente, a nossa dificuldade em ligar aos nossos correspondentes. Parece que está tudo em estado-de-sítio, ou melhor, fora dos “sítios” da Web onde estavam antes. O ambiente, algo desnorteado, parece um ensaio para as próximas comemorações da Revolução dos Cravos.
Contamos a todo o momento restabelecer a ligação, nem que seja por sinais de fumo.
Do pouco que sabemos é que foram bloqueadas essencialmente as ligações ao “Facebook”. Até porque o Jornal de Notícias já o comenta aqui.
Segundo parece, numa relevante discriminação, muitos funcionários camarários, que não têm acesso às hortas do Ingote –talvez pela recente partida e cedência da pasta do ex-vereador da habitação, Gouveia Monteiro, ao novo inquilino Francisco Queirós, e este ainda não foi admitido como membro da Confraria da Horta-, andavam a plantar couves e a cuidar dos animais na “FarmVille”, do "Facebook" nas horas de serviço.
Carlos Encarnação, que por acaso até é jurista, é que não foi de modas, levantou a mão e disse: “alto e pára o baile”. Como quem diz, “se querem divertir-se, façam como os comerciantes da Baixa, que cuidam dos quintais ao Sábado à tarde e à hora do almoço. Agora durante as horas de serviço é que não. E mais: não posso admitir que os meus funcionários andem a fazer concorrência ao Mercado Municipal. Então, ando eu a tentar que a praça não morra de tédio e andam estes gajos, nas minhas costas, a cultivarem produtos agrícolas sem passarem pelo mercado?
Embora sem confirmação –por causa das ligações aos nossos correspondentes-, tudo indica que há levantamento de processos disciplinares a decorrer... (um momento…estamos a receber comunicações em Morse). “N…ão  conse…gui…mos... falar com... En…car…na…ção. Está debru...ça…do sobre... um... computa…dor. Está mesmo…dentro…dele…a  in…vesti…gar…”
Este acontecimento vem provar “ipsis verbis” aquilo que já há muito suspeitávamos: a nossa vocação não está no mar, como alguns ditos sociólogos arvoram, mas sim na terra. Foi um erro de palmatória terem acabado com a agricultura. Ponham, a toda a pressa, este pessoal, a trabalhar nos campos do bolhão e além-margem do Mondego até Montemor. Mas isto é de caras! Porque é que ninguém vê?


P.S. -Continuaremos a aguardar ligação dos nossos correspondentes.

7 comentários:

Anónimo disse...

Será que a funcionária andava na apanha da LARANJA ou era da ROSA?

Anónimo disse...

Argentino abandonado na maternidade acha mãe no Facebook
Campanha de Mauricio Barrios, de 23 anos, reuniu 25 mil pessoas no site.
BBC
Um estudante argentino de 23 anos, que havia sido abandonado em um hospital quando tinha sete dias de vida, encontrou a mãe biológica através do site de relacionamentos Facebook.
Mauricio Barrios, que mora na província de Córdoba com a família que o adotou, lançou em março uma página no Facebook chamada "Busco a mi mamá" ("Procuro minha mãe"), na tentativa de encontrar a mãe biológica.
Segundo ele, além da família adotiva, 25 mil pessoas se uniram à campanha na rede social para tentar ajudá-lo.
"Há uma semana apareceu uma amiga da minha mãe biológica, que a ajudou naquela época. O nome dela é Iris e ela me disse onde morava a família da minha mãe. Viajei com parentes (adotivos) à Villa del Totoral, e lá encontrei meus avós, meus tios e primos", disse ele ao jornal "Clarin".
20/04/2010 08h14 - Atualizado em 20/04/2010 08h14
Argentino abandonado na maternidade acha mãe no Facebook
Campanha de Mauricio Barrios, de 23 anos, reuniu 25 mil pessoas no site.
BBC
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Um estudante argentino de 23 anos, que havia sido abandonado em um hospital quando tinha sete dias de vida, encontrou a mãe biológica através do site de relacionamentos Facebook.
Mauricio Barrios, que mora na província de Córdoba com a família que o adotou, lançou em março uma página no Facebook chamada "Busco a mi mamá" ("Procuro minha mãe"), na tentativa de encontrar a mãe biológica.
Segundo ele, além da família adotiva, 25 mil pessoas se uniram à campanha na rede social para tentar ajudá-lo.
"Há uma semana apareceu uma amiga da minha mãe biológica, que a ajudou naquela época. O nome dela é Iris e ela me disse onde morava a família da minha mãe. Viajei com parentes (adotivos) à Villa del Totoral, e lá encontrei meus avós, meus tios e primos", disse ele ao jornal "Clarin".

Desculpas
Como a mãe não estava na cidade, o encontro entre eles só ocorreu no último domingo, em uma praça, na companhia de familiares.
"Ela me abraçou, pediu desculpas, e eu a desculpei e a agradeci por me deixar ter vida", disse.
Segundo Mauricio, a mãe biológica teria contado que a gravidez foi "um acidente", que casou com outra pessoa, mas não tem filhos.
Mauricio contou que foi deixado pela mãe biológica num hospital após ter sido nascido prematuro no dia 1º de janeiro de 1987.
"Eu queria agradecer porque ela me deixou nascer, não me abortou. Ela me manteve vivo durante os sete meses da gravidez", afirmou, nesta segunda-feira, diante das câmeras de televisão da Argentina.
"Sinto um imenso alívio. Eu sempre quis saber quem era minha família de sangue. Sempre tive essa curiosidade, essa pergunta constante. Estou muito mais tranquilo e feliz agora", disse, por telefone, à BBC Brasil.
Na segunda-feira, Mauricio agradeceu no Facebook o apoio dado a ele.

Sónia da Veiga disse...

Fabulosa a mensagem!!!
A sua escrita a dourar algo tão altamente é ainda mais... ALTAMENTE!!!

Honestamente, acho muito bem porque isto d'andar a apanhar abóboras fora d'época sempre me fez confusão!!!

E quanto a pô-los a cavar a terra a sério e não os bits, acho muito bem, mas ter cuidado que também há mafiosos e piratas virtuais, jardins zoológicos e muito mais. Se isto passa tudo p'ra fora do computador... ;)

LUIS FERNANDES disse...

Obrigada Sónia. Com estes encómios ainda vai ser convidada para a Confraria do Pepino. Aguarde...
Abraço.
Luís

Sónia da Veiga disse...

O que é a "Confraria do Pepino"?!?

E já cá disse que o que é bom é p'ra exultar ou, no seu caso, elogiar q.b.!!! Em elogios nunca devemos ser poupados!!!

Além disso, receber 200-300 visitas por dia é sinal que está a fazer alguma (MUITA) coisa de jeito, n'é?!? ;)

LUIS FERNANDES disse...

Olá Sónia. A confraria é (vai ser, imagino) uma instituição a criar. É certo que ainda não existe, mas pelos nascimentos prematuros de tantas "Confrarias" em todo o país, vai ver, não tarda aí.
Por isso mesmo é que a referi. Quando nascer, logicamente, que irá ser convidada para grão-mestre. Entendeu?
Quem escreve tem de andar sempre à frente? É ou não é?
Abraço.
Luís

Anónimo disse...

"Se está no trabalho e tem a sua página do Facebook aberta, recomendamos que leia isto e pense duas vezes na próxima vez que aceitar um pedido nesta rede social.

Hoje, quando se está à procura de trabalho, não basta apenas ter um currículo rico e bem apresentado. O que se publica nas páginas do Facebook, MySpace ou nos blogues pessoais também é importante e tem vindo a ganhar uma relevância cada vez maior.

Atente-se neste exemplo:Chris Dreyfus é inspector da Polícia de Transportes, encarregue da protecção da Família Real e do Governo britânicos. Foi-lhe oferecido o posto de capitão da Polícia de Bedfordshire e foi entrevistado para o cargo a 13 de Fevereiro.

Depois de o responsável da polícia de Bedfordshire ter feito alguns contactos sobre o inspector, descobriu que lhe tinha sido dada uma repreensão sobre a sua página pessoal do Facebook e retirou a proposta de emprego. Num comunicado à BBC, a polícia de Bedforshire revela: "Foi-nos dito que tinha um processo e, assim, não pudemos manter a proposta".

Esta repreensão surgiu no seguimento de se ter descoberto vários detalhes gráficos sobre o modo de vida gay que o inspector mantinha e ainda várias fotografias onde aparecia a posar fardado no Metro de Londres.

"Primeiro dia de trabalho. OMG (oh my god, ó meu deus), tão chato!"


Veja-se, agora, este outro caso: Kimberley Swann é uma jovem de 16 anos, que até há pouco tempo trabalhava na empresa Ivell Marketing & Logistics (IM&L).

Durante as primeiras semanas, Kimberley publicou no seu perfil do Facebook alguns comentários menos positivos sobre o trabalho na IM&L. No primeiro dia, desabafou na sua página pessoal: "Primeiro dia de trabalho. OMG (oh my god, ó meu deus), tão chato!".

Dois dias depois, novo comentário menos abonatório: "Tudo o que faço é destruir papel, furar folhas e digitalizar documentos! OMG!" e, duas semanas mais tarde: "Estou tão aborrecida...".

Três semanas depois de ter começado a trabalhar, foi chamada ao gabinete do patrão, onde lhe foi comunicado que não trabalhava mais para a IM&L.

Numa carta que lhe foi entregue em mão pode ler-se: "No seguimento dos seus comentários feitos no Facebook acerca do seu trabalho e da empresa, pensamos ser melhor, visto que não está feliz com a sua situação e o seu trabalho, terminar o seu contrato com a Ivell Marketing & Logistics, com efeito imediato".

Em sua defesa, Swann alega que não referiu "o nome da companhia, apenas que o seu trabalho era aborrecido. Eles estavam apenas a ser metediços. (...) É claro que o trabalho era chato no início, mas eu sabia que iria tornar-se mais interessante. Eu estava feliz por trabalhar ali, apesar de eles dizerem que não. Não é justo, mas também não há nada que eu possa fazer".

FarmVille banido dos computadores municipais em Coimbra


Em Coimbra, o FarmVille, uma aplicação bastante popular no Facebook, foi banido dos computadores municipais.

Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, justifica que "os computadores da Câmara Municipal de Coimbra estão ao serviço público que é exercido pelos funcionários enquanto estão a trabalhar", mas sim para trabalhar. Fora da autarquia, os funcionários "podem fazer o que quiserem para satisfazer os seus interesses ou desejos", acrescenta.

Esta decisão partiu do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos, depois de uma funcionária ter sido apanhada a jogar FarmVille."