segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)



Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "A COLUNA DO JORGE...":




  Acerca de «Coitados!»: sem dúvidas que, no mínimo, é revoltante para todos aqueles que trabalham duramente e no final do mês têm como recompensa 500 euros. O grande problema, quanto a mim, não são os salários elevados destes quadros superiores, mas sim os rendimentos auferidos como subsídios, despesas de representação, prémios de produtividade, etc, que encapotados na lei fazem crescer exponencialmente as suas receitas pessoais.
Acho, também, que o esforço deve ser direccionado para nivelamento por cima e não o de baixar os salários de administradores, ou seja, aumentar gradualmente os trabalhadores, e baixar a carga fiscal dos que ganham menos. Porque baixando drasticamente os salários de quadros superiores existe o perigo de saída do país de recursos humanos importantes e capazes, pois não devemos iniciar uma caça às bruxas, quanto a mim os bons gestores têm de ser bem remunerados, porque o resultado do seu trabalho traduz-se em mais emprego, mais produtividade e mais receitas. Um último comentário, caro Jorge, estou de acordo consigo em relação ás nomeações para determinados cargos pelo governo, se existisse um concurso público onde o mérito pessoal e competências profissionais dos candidatos fosse o critério de selecção, e não, como em muitos casos, a cor política. Talvez a suspeição e desconfiança do povo fosse menor, até mesmo para salvaguardar a honestidade e idoneidade de alguns gestores, que apesar das suas capacidades são sempre rotulados de «boys» do governo.
Abraço.
 Marco

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COMENTÁRIO DO EDITOR: NEM TUDO O QUE PARECE É

Concordo inteiramente consigo, amigo Marco. É preciso não olharmos para a floresta e, sem grandes preocupações de análise, classificarmos todas as árvores por iguais. O nosso mundo económico é composto por muitas rendas que se entretecem entre si. De grosso modo, por populares e de bilros, que é uma arte ancestral que dá imenso labor. O que quero dizer com isto? Que é preciso muito cuidado com as generalizações. Não devemos cair na tentação de, a frio, a montante, olhar apenas para o salário do gestor. É preciso ter atenção à riqueza que produz a jusante. O problema –e aqui entendo perfeitamente o Jorge- são os maus exemplos. Sem particularizar, veja-se o salário astronómico de um “boy” que está na recente polémica do semanário Sol. E outro também indiciado no mesmo caso. Estes acontecimentos, mesmo quase sem o querermos, lançando uma nebulosa, levam a que tomemos a excepção pelo todo.
 Mas, não há dúvida, temos de ter cuidado. Acho que ninguém quer um segundo PREC –Processo Revolucionário em Curso- no país.


Abraço.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Marco os valores anteriores são só do vencimento, que para mim são elevados produzam eles muito ou pouco. Se lhes baixarem os vencimentos, aposto que não se corre riscos alguns de irem desempenhar funções para o estrangeiro, ninguem os quer acredite, aliás,o que e menos bom nos outros paises vem para cá.