domingo, 7 de fevereiro de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)



Nuno deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: PARA ONDE CAMINHAMOS?":



 O mundo em que vivemos é regido por leis que nos ultrapassam enquanto seres humanos. Cada dia que passa somos obrigados a trabalhar mais e melhor, tudo por causa da competitividade. Há-de haver uma altura em que o ser humano não poderá progredir mais. Penso, aliás, que esse limite já está a ser alcançado, a ver pelos problemas de saúde (física e mental) que cada vez mais pessoas sofrem. Acho que estamos a chegar a um ponto em que temos de deixar a competitividade falar mais baixo e dar o lugar à justiça social. Nós não somos robots. Somos seres humanos, com grandes limitações e com emoções... O nosso estilo de vida é levado como se vivessemos para sempre! E nós não vivemos para sempre...

Um abraço,
Nuno.

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Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: PARA ONDE CAMINHAMOS?":





 Caro Sr.Luis, será que na nossa cidade não ocorre nada positivo?No seu blog só leio criticas e reparos. E colaboradores só o «camarada» Jorge?
Cumprimentos.
Marco

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NOTA DO EDITOR: Respondendo ao amigo -se permite o tratamento- Marco, tenho de dizer-lhe que, provavelmente, só entrou neste sítio hoje e leu unicamente este post. Vá percorrendo todos os textos para trás e verificará que há por aqui um pouco de tudo. Mas note que, ao escrever aqui, tenho uma propensão para alertar para situações e reconheço que, maioritariamente, foco os assuntos numa perspectiva de análise crítica, sobretudo para fazer pensar. Isso é verdade.
 Quanto a colaboradores, como refere, este blogue é pessoal e intransmissível. Porém, aberto a todas as correntes de pensamento, ideológico, religioso, social, ou outra coisa qualquer. O "camarada" Jorge, como refere, é um bom amigo e, naturalmente, como cada um de nós, com a sua forma idiosincrática de ser e pensar. Escreve, colaborando, e eu, dentro da minha obrigação de dar liberdade de opinião, limito-me a publicar os seus textos. Por acaso é, assumidamente, de esquerda -aliás, como deve saber, é edil de uma junta de freguesia-, mas fosse ele fascista, ou salazarista -porque não é a mesma coisa-, e teria da minha parte a mesma abertura. A forma de ser e pensar de cada um transcende-me. Desde que não se ofenda ninguém, todos aqui têm lugar.
 Quantos textos ou comentários escreveu o amigo para aqui? Algum deles não foi publicado?  Pois não...nenhum, porque o senhor nunca escreveu uma linha. Experimente fazê-lo e verá que tem um tratamento VIP igual ao "camarada" Jorge. Deixo-lhe o desafio. Experimente pôr no papel a sua revolta ou concordância com tudo o que se faz em Coimbra e eu, com muito gosto, publicarei.
Muito obrigado pelo "picanço".
Abraço.

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RESPONDE O JORGE NEVES:


Caro Marco, segundo sei o blogue está a disposição de todos. Eu bem gostava de postar algo de positivo, bem procuro mas não encontro. Se tem conhecimento de algo bom ou de positivo, força: só tem de enviar para o blogue.
Abraço.


PS: A crítica construtiva é boa e já agora não escrevo só coisas más e faço reparos. Limito-me simplesmente a tornar público o estado em que vai Portugal, e mais especificamente a cidade de Coimbra.

3 comentários:

Anónimo disse...

O fenómeno da comunicação chamado blogue é um bom observatório das características do nosso espaço público e da hegemonia do discurso da opinião.
Subitamente, levantou-se uma euforia no mundo da publicidade - do espaço público - não propriamente por causa dos factos que produzem notícias, mas por causa das notícias que são culpadas dos factos, cuja actualidade é cada vez mais notória. A jubilosa catástrofe - quotidiana, como são as verdadeiras catástrofes - chama-se blogue. Não é um fenómeno completamente novo, mas, entre nós, surgiu há pouco tempo organizado segundo regras próprias, reivindicando uma certa autonomia.
Não se pode, obviamente, caracterizar os blogues em geral porque, tratando-se de um meio que dispõe de uma enorme liberdade, há-os de todos os géneros e sobre as mais variadas matérias: os que reivindicam o mero direito à expressão, os de agitação política, os paródicos, os pornográficos, os literários, os que servem um saber, um gosto, uma causa, uma obsessão. Potencialmente, nenhum território lhes é interdito porque não há limites para o seu poder de penetração. Os limites são os do próprio meio, eficaz nas mensagens curtas e no registo do imediato, mas inadequado a tudo o que requer outro ritmo e outra temporalidade.
O facto curioso, em Portugal, é que o interesse pelos blogues não foi suscitado, em primeiro lugar, por terem acedido à livre publicação indivíduos e grupos que dela estavam excluídos, mas por terem entrado na «blogosfera» nomes que, regularmente ou de maneira esporádica, escrevem nos jornais ou são convidados pelas televisões. Este é um sinal eloquente de que há hoje uma corrida ao espaço público mediático e de que este não é capaz de se estruturar de outra maneira que não seja segundo o regime do mandarinato. É este regime o responsável pela hipertrofia da «opinião» que caracteriza a imprensa, em Portugal, e que a grande maioria dos blogues prolonga na perfeição. Os blogues mais frequentados, isto é, aqueles para onde estamos constantemente a ser remetidos através dos «links», quando entramos na «blogosfera», apresentam-se, assim, como uma esfera funcional das páginas de opinião dos jornais, mesmo quando têm um registo diarístico e pessoal. Digamos que os blogues economizaram algumas etapas e chegaram rapidamente ao ponto a que já chegaram ou aspiram chegar os jornais: o da conversa desenvolta, cujos intervenientes são muito mais actores do que autores, ao serviço do espectáculo integral. Tão próximos estão - jornais e blogues - do mesmo universo cultural e funcional que não é possível fazer a crítica de uns sem fazer a crítica de outros. O que alimenta a maior parte dos blogues não é uma escrita mas uma conversa, como aquela que se pode ter no café com os amigos, e que se esgota numa troca que promove a confusão da esfera pública com a esfera privada.

Jorge Neves

Anónimo disse...

Amigo Luis, fiz o que me aconselhou, dispensei um bocado do meu tempo e consultei o arquivo do seu blog, devo dizer que não foi tempo perdido. Gostei mais de uns artigos que outros, normal, mas no geral agradou-me a forma e o conteudo das suas crónicas. Em relação ao comentário por mim enviado, deixe-me dizer-lhe, e já agora reconhecer, a sua resposta e reacção foi para mim surpreendente e de uma pessoa nitidamente civilizada e educada. Não me envergonho de me redimir em relação á opinião expressa por mim anteriormente. Acerca do «convite» para escrever uns textos irei pensar na oportunidade, mas devo referir que nunca tive a pretensão de de ser comentarista, pois acho que escrever para ser lido publicamente é um exercicio difícil e não sei se os eventuais textos que pudesse realizar teriam qualidade para tal. Por último, relativamente á coluna do Jorge não consegui mudar de opinião, mesmo esforçando-me, e não julguem que é por razões políticas, motivos são unicamente de conteúdo e opinião.
Um abraço, Marco

Anónimo disse...

Desculpem mas o Sr. Marco tem alguma razão. Ora vejamos:
C.M.C. contrai empréstimo de 5 milhões de euros ( Mais um empréstimo).
Presidente da Junta de Freguesia de Sta. Clara, diz que Dr. Encarnação o chamou ao gabinete e lhe puxou as orelhas. Porque será?
Grandes projectos para Coimbra.COIMBRAIPARQUE. PARA QUANDO?
Projectos para Coimbra que se saibam hoje (zero).
Afinal Sr. Marco, veja se descobre um projecto e dê-nos informação.