segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A COLUNA DO JORGE...


Coitados!



Salários que não vão aumentar
Ora cá vão uns salários de remediados:


-Mata da Costa: Presidente dos CTT, 200.200 Euro
-Carlos Tavares: CMVM, 245.552 euros,
-António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507 Euro
-Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000 Euro
-Fernanda Meneses: STCP, 58.859 Euro
-José Manuel Rodrigues: Carris 58.865 Euro
-Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536 Euro
-Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 Euro (este é que pode pagar mais IRS)
-Luís Pardal: Refer, 66.536 Euro
-Amado da Silva: Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000 Euro
-Faria de Oliveira: CGD, 371.000 Euro
-Pedro Serra: AdP, 126.686 Euro
-José Plácido Reis: Parpública, 134.197 Euro
-Cardoso dos Reis: CP, 69.110 Euro
-Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857 Euro
-Fernando Nogueira: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938 euros (este não é o ex -PSD que se encontra em Angola)
-Guilherme Costa: RTP, 250.040 Euro
-Afonso Camões: Lusa, 89.299 Euro
-Fernando Pinto: A TAP, 420.000 Euro
-Henrique Granadeiro: PT, 365.000 Euro

Fonte: Jornal O SOL''''de 22/1/2010

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras Observatórios e reguladoras.
E pedem contenção!
Imaginem o que é pagar um Subsídio de férias ou de Natal a estes senhores:''Tome lá meu caro amigo 350.000 € para passar férias ou fazer compras de Natal''.
E pagar-lhes esta reforma. É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei. Até porque estes cargos não são para técnicos, Mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos trabalhadores.


TUDO NOSSO DINHEIRO QUE ALIMENTA ESTE BANQUETE, ONDE A CRISE NÃO BATE À PORTA.


Jorge Neves
jmfncriativo@gmail.com

2 comentários:

Anónimo disse...

Acerca de «Coitados!»: sem dúvidas que, no mínimo, é revoltante para todos aqueles que trabalham duramente e no final do mês têm como recompensa 500 euros. O grande problema quanto a mim não são os salários elevados destes quadros superiores, mas sim os rendimentos auferidos como subsidios, despesas de representação, prémios de produtividade, etc, que encapotados na lei fazem crescer exponencialmente as suas receitas pessoais. Acho, também, que o esforço deve ser direccionado para nivelamento por cima e não o de baixar os salários de administradores, ou seja, aumentar gradualmente os trabalhadores,e baixar a carga fiscal dos que ganham menos. Porque baixando drasticamente os salários de quadros superiores existe o perigo de saída do país de recursos humanos importantes e capazes, pois não devemos iniciar uma caça ás bruxas, quanto a mim os bons gestores têm de ser bem remunerados, porque o resultado do seu trabalho traduz-se em mais emprego, mais produtividade e mais receitas. Um último comentário, caro Jorge, estou de acordo consigo em relação ás nomeações para determinados cargos pelo governo, se existisse um concurso público onde o mérito pessoal e competências profissionais dos candidatos fosse o critério de selecção, e não, como em muitos casos, a côr política. Talvez a suspeição e desconfiança do povo fosse menor, até mesmo para para salvaguardar a honestidade e idoneidade de alguns gestores, que apesar das suas capacidades são sempre rotulados de «boys» do governo.
Abraço Marco

Sónia da Veiga disse...

O meu maior problema é o Sr. da CP ganhar tão poucochinho...
É um ultraje que o caminho de ferro, alternativa viável e amplamente utilizada noutros países ao transporte de mercadorias por camião, seja tão descurado, se fechem linhas com potencial turístico, se obrigue as pessoas a pagar alternativas do seu bolso porque a linha ficou obstruída e afins.
Esse, a meu ver, ainda é o mal maior nisto tudo!!!
Pode ser que o aumentem se surgir o TGV...