terça-feira, 22 de dezembro de 2009

ARDEU O PRÉDIO DO JAZZ





Segundo o “Sapo PT”, esta noite, “o prédio que alberga o clube de jazz Hot Clube de Portugal, na Praça da Alegria”…
Fui uma vez, há cerca de uma década, à cave deste edifício onde funcionava o mítico clube jazzístico. A atmosfera era indescritível, a fazer lembrar Chicago nos anos de 1940. Juntamente com vários amigos, entre entre eles o Francisco Paiva, que era o mais entusiasta, fomos falar com o então director, o senhor Moreira, pai do músico Bernardo Moreira, para tentar trazer o Hot Clube Portugal para Coimbra. O senhor Moreira, director do Hot, não estava muito convencido da nossa boa vontade. Ainda veio uma vez a Coimbra, onde reunimos –e me deu uma soneira desgraçada- e onde estava também o Pedro Rocha Santos.
Foi graças ao Rocha Santos que o Jazz passou então a fazer parte do espectáculo em Coimbra. Depois da Coligação por Coimbra ter tomado posse em 2002, o Pedro, legitimamente, sabendo levar a água ao seu moinho, encostando-se ao então vereador da cultura Mário Nunes, conseguiu então aquilo que para nós foi impossível. O executivo de Manuel Machado, em 2000, não nos passou cavaco.
Digam lá o que disserem (os detractores) de Mário Nunes, que foi assim, assado e cozido, este homem simples, com vasto currículo na cultura coimbrã, ajudou no que pode no desenvolvimento cultural da cidade. Embora depreciativamente fosse chamado o “vereador dos Ranchos”, tenho a certeza que, para além de outros, apoiou muito o sector do folclore, que sempre andou pelas ruas da amargura. Eu sei do que falo. Andei por lá. Estou em crer que, depois de tanta agressividade ao Mário Nunes, muito proximamente, lhe será feita justiça.

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