quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ESBANJAMENTO PÚBLICO PELA PEDRAS DA CALÇADA


(HOJE, PELAS 9H15, DA MANHÃ, O ASPECTO ERA ESTE -JÁ AGORA CLIQUE EM CIMA DA FOTO PARA AMPLIAR)


São 9H15 de hoje de manhã. As ruas da calçada, Ferreira Borges e Visconde da Luz estão pejadas de carros (veja a foto). Até às 10H00, estão a descarregar mercadorias, um direito fundamental de operadores comerciais que não se contesta.
No início da rua, junto ao Largo da Portagem, os funcionários das Águas de Coimbra –na sua grande boa vontade, mesmo sem terem grande competência para o assunto, parece-me- andam de joelhos no chão a tentarem recompor o calcetamento de toda aquela artéria. Basta olhar em redor: todo o atapetado de calçada portuguesa está em estado lastimável. Mesmo as lajes de pedra branca estão igualmente quase todas partidas.
Lembro que no início do ano passado toda esta área pública foi sujeita a arranjos durante largo tempo.
E então? Parece você interrogar-me. Calma. Já explico onde quero mandar a bordoada. É assim, como disse em cima, logo de manhã, e até às 10H00, já sabemos que as viaturas terão de percorrer toda esta zona. Sabemos também que durante todo o dia o “Pantufinhas”, um pequeno autocarro, atravessa estas vias em direcção à Alta da cidade. Ora, não é preciso você ser tão esperto como eu –modéstia à parte, e obrigado pela concordância- para ver que esta situação não pode continuar. Imagine que estas ruas eram suas e você era o administrador, continuava a despejar dinheiro pelas pedras do chão? Pois não. Isso já vi eu. E o que fazia? Isso mesmo. Abria um canal, pelo meio das ruas, por onde passassem as viaturas. E ainda fazia mais? Ah…pois, já percebi. Nesse canal você deliberava que os táxis poderiam lá passar. Interessante. Tenho mesmo de dar a mão à palmatória: você é mesmo mais “chico-esperto” do que eu.
Olhe, já agora, como você deve ser muito mais bem relacionado com o executivo da autarquia do que eu, diga-lhes lá que peguem neste assunto. Pode dizer-lhes que, pela ideia, nem eu nem você, não queremos nada. Nem sequer a paternidade –fogo, abrenúncio, que agora não se pode ser pai de ninguém.
É que dá pena ver mandar dinheiro ao chão como se desse milho aos pombos. É só isso…

1 comentário:

Daniel disse...

Se percebi bem a sua sugestão era abrir um canal no meio dessas duas ruas, ou seja, a calçada portuguesa seria substituída por alcatrão. Digo desde já que, não concordo. Estas ruas são percorridas diariamente por milhares de pessoas e por alguns veículos, por isso é natural que seja necessário, de vez em quando, fazer uma manutenção ao pavimento. Fazer uma estrada nas duas ruas mais comerciais de Coimbra seria um erro. Basta ver o estado dos edifícios da rua da Sofia por causa dos carros. A rua da Sofia ficaria muito melhor sem carros, ficando apenas como rua comercial e turística, mas vem sempre a desculpa que iria causar mais declínio do comércio, mas na minha opinião o problema do comércio da baixa é outro.
A rua Ferreira Borges e Visconde da Luz estão muito bem assim.