UMA IMAGEM AO ACASO...

(ASPECTO GERAL DA MOSTRA EM FRENTE À CÂMARA)

(UM TEAR DA REGIÂO DE ALMALAGUÊS)

(A DONA ALCIDE: "FOGO, NINGUÉM ME LIGA, SE NÃO FOSSE VOCÊ A TIRAR-ME UMA FOTOZITA, QUASE QUE PASSAVA DESPERCEBIDA)

(XAILES E OUTROS ADEREÇOS DA CULTURA POPULAR DA REGIÃO DO MONDEGO)

(QUEM QUER COMPRAR UNS LIMÕESZINHOS PARA FAZER UM REFRESCO, QUEM QUER?)

(O ANTÓNIO DO GERC: "Ó PÁ!, VÊ LÁ SE POSSO CONFIAR! NÃO SEI SE NÃO DARÁS CABO DA MINHA IMAGEM!)

("NÓS TAMBÉM QUEREMOS APARECER NO SEU BLOGUE. TIRE! TIRE!...)

(Ó PÁ, TIRA LÁ ESSA PORCARIA DA FOTO, MAS VÊ LÁ...)

(AS TRÊS REPRESENTANTES DA "CASA ARMÉNIO": "VOCÊ TEM MESMO A CERTEZA DE QUE SABE TIRAR FOTOGRAFIAS?")

(VISTA GERAL DA PRAÇA 8 DE MAIO)




Decorreu hoje, na Praça 8 de Maio, em frente à Câmara Municipal, mais uma “Mostra de Arte e Cultura Popular da Região de Coimbra”, promovido pelo GERC, Grupo Etnográfico da Região de Coimbra.
Cerca das 14,30, sob um tórrido sol abrasador, os representantes da cultura popular lá iam resistindo como podiam.
Segundo as representantes da “Casa Arménio”, de Tentúgal, “a manhã correu muito bem. Andou por aqui, muita gente. Durante a parte da tarde é que não, talvez por este calor insuportável…”, enfatizou uma simpática vendedeira de doçaria conventual, de sonho, de Tentúgal.
Para Maria Alcide, uma das ultimas franjeiras da região do Mondego, a cidade é muito madrasta em relação à cultura popular. “Quase que nem nos ligam. Estivéssemos nós em Lisboa e as máquinas de fotografar e filmar não paravam. Aqui, parece que olham para nós como seres de outro planeta…nem consigo perceber!”
Para o António, o grande dançarino do GERC, “as coisas correram como é habitual. Nós viemos para animar a Baixa, e cá estamos. Agora faz é muito calor. Fogo, não se aguenta!” –desabafa este meu amigo, ao mesmo tempo que retira o chapéu da cabeça e começa a abaná-lo, de modo a criar uma brisa fresca em direcção ao seu rosto.