quinta-feira, 25 de junho de 2009

UM NOVO ESTABELECIMENTO NA BAIXA






Quem passa na Rua da Sota, mesmo nas traseiras do hotel Astória, apercebe-se que está ali uma bonita loja de trotinetas eléctricas e a motor de combustão. Chama-se “StreetSurfer”.
Esta loja já existe ali há vários meses. O que eu não sabia era que o gerente era o Eduardo –o “Ed”, para os amigos. Sabia que ele, juntamente com o pai, tinham um estabelecimento junto ao Governo Civil, mas não os fazia aqui na Baixa.
Segundo o José Pinhão, o progenitor do “Ed”, “felizmente, as coisas até estão a correr muito bem. Dá para as despesas e mais qualquer coisa.”. Fico naturalmente muito satisfeito por eles.
Ora, neste tempo tão difícil, é de louvar a iniciativa do meu amigo Pinhão. Sem entrar muito na sua vida privada, eu sei o tremendo esforço financeiro que este pai esforçado fez para que o “Ed”, o filho, tenha um trabalho diário. Como vivemos num tempo em que cada um de nós terá de criar o seu próprio emprego, quase com esforço sobre-humano, foi o que fez o José Pinho, ao criar um posto de trabalho para o seu filho.
Se já admirava o meu amigo Pinhão e a esposa, pela coragem que sempre demonstraram perante as adversidades da vida, agora, perante este abnegado acto, mais os admiro ainda.
Evidentemente que não posso, nem devo, alargar-me em confidências, que, aliás, serão completamente despiciendas, mas, daqui, com estas fotos, com votos de muito sucesso, mando um grande abraço ao “Ed” –para que nunca esqueça que tem os melhores pais do mundo- e um outro ao “Zé” Pinhão e à esposa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro amigo Luís Fernandes,
Obrigado pela divulgação da loja no seu blogue, pelas palavras, fotos (excelentes) e pelo reconhecimento.
Hoje em dia é difícil encontrar pessoas que olhem para os outros duma maneira desinteressada e altruísta. São raras e por isso preciosas.
A humanidade não é uma virtude que se encontre facilmente no dia a dia e no corre corre que transformou a vida de cada um.
Abrir as lojas, criar emprego, teve como motivação não ficar de braços cruzados, ter de fazer alguma coisa e a necessidade de mudança obrigou-nos a dar a volta e a inventar uma saída que não é fácil mas que só pelo esforço de mudança já é compensatório.
Um abraço amigo.
José Pinhão