segunda-feira, 18 de maio de 2009

UMA IMAGEM CAPTADA AO ACASO...







Já falei aqui, o “Jazz ao Centro” é um exemplo para a cidade. Pedro Rocha Santos, o comandante desta “embarcação”, na sua tenacidade e esforço, mostrou a todos como se consegue, nos intentos, chegar a bom porto.
Com o apoio do Telmo, proprietário do Salão Brazil, no Largo do Poço, que cede a sua belíssima sala no coração da Baixa, paulatinamente a obra nasce e permanece viva para que todos apreciem a sua vitalidade. Assim outros, na animação do centro histórico, que está tão carecente, lhe seguissem as pisadas.
Passando este sincero encómio ao “Jazz ao Centro (e ao Salão Bazil), que mais uma vez vai levar a efeito uma nova iniciativa “jazzística” de 25 de Maio a 6 de Junho, tenho de confessar que os meios utilizados na divulgação do evento não foram os mais adequados. Tal como outras vezes, as bandeiras a anunciar esta próxima realização, foram espalhadas em candeeiros na Baixa.
Admito que possam haver opiniões contrárias, mas, quanto a mim, prima pela falta de gosto estético e respeito pela monumentalidade envolvente. Sabendo nós a política restritiva –ou seja, o grande cuidado na selecção de painéis publicitários para estabelecimentos- do IGESPAR e do Gabinete para o centro histórico da autarquia da cidade, parece-me um contra-senso este deferimento.
Como disse em cima, esta forma de publicitação não é nova. Até porque ainda há pouco tempo, na Rua da Louça, os painéis do último evento ainda lá permaneciam a esvoaçar ao vento e pendurados igualmente, em suporte, nos candeeiros. É que está aberto um precedente. A ser autorizado o “Jazz ao centro” a publicitar nesta forma, a partir daqui qualquer um outro evento poderá, do mesmo modo, utilizar os mesmos meios.

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