segunda-feira, 2 de março de 2009

QUEM PÁRA OS VÂNDALOS EM COIMBRA?


(FOTO DO DIÁRIO AS BEIRAS)


Segundo o Diário as Beiras de hoje, “Vidros partidos ou estilhaçados, luminárias roubadas ou com os vidros partidos e lixo espalhado. Esta é a realidade para quem quer desfrutar da beleza da ponte pedonal Pedro e Inês (…)”.
Primeiro começaram por vandalizar monumentos, a seguir, e já por duas vezes, foi o Jardim da Sereia, com colunas e representações antropomórficas em pedra de Ançã completamente estilhaçadas. Como se lembram, em Dezembro, na Praça 8 de Maio, foi o presépio de Cabral Antunes. Agora, e também em repetição, é a ponte pedonal.
Entrar em análises pueris sobre a causa deste ódio a tudo o que significa e representa obra do passado e presente, não vale a pena. Urge, penso, é criar soluções, através da penalização agravada, que desmotivem estes destruidores de cultura. Uma das hipóteses penais, para além da alteração da moldura penal, seria tornar estes atentados em crimes públicos.
De qualquer modo, a meu ver, não se consegue entender esta apatia, este deixa-correr, como se destruir património, apenas pelo gosto sádico de destruir, fosse o mesmo que cuspir para o chão.
Se o Estado, negligenciando a sanção, não cuida do que é seu (de todos) como pode cuidar da propriedade particular e individual? Este esvaziar de autoridade da soberania do Estado dá que pensar. Até onde nos vai conduzir?

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