segunda-feira, 23 de março de 2009

MAIS UM ASSALTO NA BAIXA






Desta vez, durante a noite, como vem sendo hábito, calhou em sorte o Talho das Padeiras.
Depois de escaqueirarem o vidro da porta principal, o(s) salteador(es) aviaram-se para o mês todo. Tudo o que havia de queijos, do Rabaçal, Torre e outras marcas, atum, salsichas, presuntos e várias embalagens de fiambre, tudo embarcou. Tudo somado, fica muito próximo dos 500 euros. Pela quantidade de artigos roubados, fica-se sem saber se os assaltantes irão proximamente abrir uma loja de concorrência.
O Fernando Prata, um dos sócios, é que não se conforma –o que é natural- com mais este assalto ao seu estabelecimento. “Merda p’ra isto! Já viu? Anda uma pessoa a trabalhar –como você sabe bem, somos sempre os últimos a sair daqui da Rua das Padeiras, por volta das 21,30- para levar com esta escumalha em cima. Estamos aqui há cerca de três anos e, com este, é já o quinto assalto”.
Quando lhe pergunto se participou, responde: “nos anteriores, pela chatice que dá –e para nada-, nunca participámos, mas a partir do momento em que o anterior comandante da PSP veio para os jornais dizer “que não havia conhecimento de assaltos na Baixa” passámos a participar tudo. Sim, já participámos este. Já cá esteve a PSP”.
Conforme já tinha aventado em anteriores assaltos, pela assinatura deixada no estabelecimento –uma seringa-, tudo indica que quem anda a “fazer a folha” aos trabalhadores do comércio são mesmo toxicodependentes de proximidade. Se a PSP quiser facilmente chega aos autores –digo isto, porque tenho a nítida sensação, já há muito, que para esta polícia estes pequenos arrombamentos são “lana caprina” e não liga nenhuma. Só perde quem tem.
Anda Fernando, "escravo", continua a trabalhar! Em vez de estares até às 21,30, deves aumentar o teu horário de saída para a meia-noite. Afinal até é por uma boa causa social. É para matar a fome aos “coitadinhos”…

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