sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A BELA E OS MONSTROS





Antes de mais, para entenderem a minha “dislexia” visual, tenho de confessar que sou um pouco lerdo. Então, depois desta ressalva, talvez já se entenda porque não consegui compreender o que fazia ontem, nos dois canais, a SIC e a RTP1, a Doutora Cândida Almeida. Eu sei. Isso eu sei, estava a ser entrevistada. Mas, acerca de quê? Como se entende, não podia falar dos processos em concreto porque estavam em segredo de justiça. Então qual o interesse em entrevistar a directora DCIAP, Departamento Central de Investigação e Acção Penal? Seria pela sua beleza? Lá que é bonita, isso é verdade. E o nome “Cândida” -alvura, inocente, pura, ingénua- tem tanto a ver com a sua pessoa. Há quem diga que os nomes definem as pessoas. Pode até nem ser assim, mas, neste caso, o padrinho acertou em cheio. É um paradigma do aforismo popular.
Como mulher bela, com toda a sua candura, gostei dela. Quanto ao objecto da sua ida às televisões, creio que era perfeitamente desnecessário.
Não sei, é o que acho, mas eu sou muito lerdo. Eu avisei…

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