terça-feira, 28 de outubro de 2008

"REPÓRTER ESTRÁBICO": SERÁ A BAIXA UM CAIXOTE DO LIXO?

(ESTA IMAGEM COLHIDA DEPOIS DAS 17,30, JÁ COM A NOITE A ESTENDER O MANTO)

(ESTAS IMAGENS FORAM CAPTADAS ÀS 14,15. AQUI SE PROVA QUE LAVOISIER TINHA RAZÃO -NADA SE PERDE TUDO SE TRANSFORMA. MAS, SÓ UMA PERGUNTA: QUE PENSARÃO OS TURISTAS DISTO?)



(ESTA DUAS FOTOS FORAM CAPTADAS CERCA DO MEIO-DIA)



Hoje, cerca das 11horas, uma conhecida firma de móveis, com sede junto à Estação-Nova, aqui na Baixa de Coimbra, segundo testemunhas oculares, foram entregar uns sofás novos a uma residência na Rua Eduardo Coelho. Certamente, porque o comprador exigiu o retorno dos velhos para o lixo, os “zelosos” funcionários daquela firma, entenderam que a Praça Velha, mesmo em frente a uma vetusta igreja Românica, a Igreja de São Tiago, era o local ideal para abandonar os velhos sofás. E, para desprezo de alguns, para ali ficaram abandonados.
Claro, saliento, que os comerciantes que viram descarregar estes fardos deveriam ter a hombridade de se dirigir aos (maus) funcionários da dita cuja firma de móveis –que, admito, provavelmente, nem terá culpa deste acto- e terem impedido a descarga. Mas não, num egoísmo absoluto, como estão sempre à espera que sejam outros a fazer o papel que lhes cabia a eles por inteiro, calam-se. Na hora em que deveriam intervir escondem-se. Depois, como “Marias-Madalenas”, passam a vida a lamentar-se “que a Câmara não faz”, “que os serviços de higiene (ERSUC) não funcionam”, “que ninguém se importa com a Baixa”, etc.
Se fossem mas é tomar banho para o Mondego, agora que a água está fria, é que faziam bem.

P.S- Na hora em que escrevo este texto, 12,30, comuniquei à Polícia Municipal este facto. No mínimo, esperava-se que obrigassem o detractor ambiental a fazer a remoção;
-Como às 14,30, tudo se encontrava na mesma fui à empresa em causa. Disserem que rapidamente iriam remover os sofás;
-Às 17,30 tudo continuava na mesma, conforme se prova por foto, o que quer dizer que nem a Polícia Municipal se importou minimamente, nem a empresa, que se está a "borrifar" para a Baixa, pouco ligou ao seu acto de desrespeito.

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