sábado, 29 de dezembro de 2007

ADEUS ANO VELHO

ADEUS ANO VELHO
Vais embora dois mil e sete,
não me deixas recordações,
se te acusar, dizes que não te compete,
mas a verdade é que foste só desilusões;
Há um ano entraste de mansinho,
prometeste ser melhor que o antecedente,
passado um ano, és mesmo mentirosinho,
és como os políticos a aldrabar a gente;
Já nem sei bem porque te aceito,
se por obrigação, se pela esperança,
este sentimento que não me sai do peito,
o teu incumprimento fere-me como uma lança;
Se pudesse mandava-te parar ó tempo,
fazes-me velho, só me trazes desilusões,
sem te ver, vergastas-me como o vento,
fazes de mim um velho perdido de ilusões;
Está bem, pronto, não faças essa cara, então,
não fiques triste, foi apenas um desabafar,
mais uma vez, mais um ano, estou na tua mão,
não me frustres, não acabes com o meu sonhar;
Promete, ao menos, que te vais esforçar,
se não conseguires para mim, darás ouvidos,
escutarás, tomarás em boa conta, vais realizar,
todos os sonhos de todos os meus amigos.

UM ABRAÇO DO TAMANHO DO MUNDO

1 comentário:

Anónimo disse...

Como eu entendi bem a tua mensagem. Passei por tudo isso que passaste há seis anos atrás com um grande amigo tinha 50 anos, eu acho que a partir dessa altura nunca fui mais a mesma, conversas, ditos, criticas, eu já não acho piada nenhuma, eu olho as pessoas e para mim propria com muito mais respeito, e sobretudo admiro muito mais a vida, o céu, o mar, a terra eu tb vejo com outros olhos.

Parabéns pela tu aescrita.

Bjinho
Liar ((*_*)))