segunda-feira, 24 de setembro de 2007

POEMA PARA UMA ROSA CONTEMPLATIVA

Bom dia Rosa do vento,
cercadura do meu olhar,
esquecer-te eu bem tento,
acabarei por te amar;
Tu tens um espinho no peito,
ardendo como uma frágua,
o teu coração palpita,
tentando expurgar a mágua;
Olhas além vês o mar,
essa visão que te acalma,
recebes esse bem estar,
invadindo a tua alma;
Lá longe tu antevês,
naquelas ondas salgadas,
bem no fundo tu bem crês,
que um dia vais ser beijada;
Da bruma do nevoeiro,
pressagias um navio,
esperas um marinheiro,
que reacenda o teu pavio;
Queres ser pegada ao colo,
como se fosses menina,
gostavas de estar no solo,
voltares a ser pequenina.

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